28 de Marco de 2024 - Ano 10
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11/11/2018

'Ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego', diz Bolsonaro

Foto: Reprodução

Presidente eleito disse que não vai

Para destravar a economia, será preciso atender à demanda de empresários e optar pela redução de direitos trabalhistas, afirmou nesta sexta-feira, 9, o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em transmissão pelo Facebook em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

 

"O que queremos é destravar a economia. Esse é o caminho. Os empresários têm dito para mim que nós temos que decidir: ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego", afirmou. Bolsonaro disse ainda que "o Brasil é um País dos direitos", todos previstos na Constituição, e que não vai "tirar" esses direitos.


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Em seguida, porém, acrescentou que está ouvindo o setor produtivo e que, para gerar vagas de trabalho, precisará atender à demanda dos empresários. "Nós não podemos salvar o Brasil quebrando o trabalhador", disse Bolsonaro, ao comentar o projeto de elevar a alíquota previdenciária de 11% para 22%, que chamou de "absurdo".


Disse ainda confirmar na equipe econômica que está formando, sob a liderança do economista Paulo Guedes, com quem se reuniu nesta sexta-feira, 09, e que possui "carta branca" para trabalhar. "O Paulo Guedes deixou bem claro que quer abrir o mercado, mas que, para isso, tem que diminuir os impostos, senão quebra os empresários brasileiros. Eu confio nele", acrescentou.


Bolsonaro citou ainda o general Augusto Heleno que ficará com o Gabinete de Segurança Institucional, em vez do ministério da Defesa. "Fiquei feliz com a ideia do general ao meu lado para me aconselhar", disse.


Reforma da Previdência

 

Presidenciável defendeu flexibilização das leis trabalhistas

(Foto: Adriano Machado / Reuters)


Bolsonaro, que toma posse em janeiro, disse também ter recebido projetos de reforma da Previdência do atual governo e de parlamentares, em Brasília, mas que "pouca coisa pode ser aproveitada para o ano que vem". Bolsonaro demonstrou preocupação especialmente com o gasto público com aposentadorias.


"Nós queremos uma reforma da Previdência, mas não podemos começar com a Previdência pública normal que está aí, dos trabalhadores da iniciativa privada, que desconta os 11% do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Não é por aí. Tem coisa errada. Tem que se rever alguma coisa. Mas a pública é a mais deficitária", afirmou.

 

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Ele ainda citou a Grécia, que, segundo o presidente eleito, teria adotado um fator previdenciário médio de 30%, como exemplo que não pretende seguir.

 

"O Brasil está chegando a um limite na questão orçamentária, que quase tudo é despesa obrigatória. A questão previdenciária, a despesa tem subido assustadoramente. Não queremos nos transformar no que foi há pouco tempo a Grécia. Agora, todos têm que entender que está complicada a questão da Previdência.

 

Estadão

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