28 de Marco de 2024 - Ano 10
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Internacional
22/11/2014

Madri: 60 mil pessoas vão às ruas em marcha contra o aborto

Foto: Dani Pozo / AFP

A atual legislação em matéria de aborto foi aprovada em 2010 pelo Executivo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero

Cerca de 60 mil pessoas convocadas por diferentes organizações marcharam neste sábado em Madri para pedir ao governo central da Espanha que cumpra sua promessa eleitoral e "erradique" o aborto da legislação espanhola.

 

Sob o lema "Cada vida importa", os manifestantes contaram com a presença de alguns destacados militantes do PP, o partido governista, como a prefeita da capital, Ana Botella, e vários deputados e senadores.

 

A atual legislação em matéria de aborto foi aprovada em 2010 pelo Executivo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.

 

Fotos: Reuters / Sergio Pérez

 

Atualmente o aborto é permitido até a 14ª semana de gestação, ou até a 22ª, desde que possa comprometer a vida ou a saúde da gestante ou constatada malformação no feto.

 

Em novembro de 2011, o PP ganhou as eleições por maioria e em seu programa figurava que modificaria a legislação para favorecer o direito à vida, sem dar muitos detalhes.

 
Em dezembro de 2013, o governo de Mariano Rajoy aprovou um projeto para suprimir a atual lei por uma que tornaria legal dois casos para a interrupção da gravidez: estupro e risco físico ou psíquico para a mãe.

  

Fotos: Reuters / Sergio Pérez

 

O projeto gerou uma forte polêmica na sociedade e diferenças inclusive no seio do PP, até que no último mês de setembro o governo retirou sua iniciativa, o que levou o ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, a apresentar sua renúncia.

 

Essa decisão não agradou uma parte do PP e de seu eleitorado, e, por isso, várias organizações convocaram hoje uma marcha para deixar patente seu desgosto com o governo.

 

Ao final da passeata, o presidente do Fórum da Família, Benigno Blanco, pediu ao gabinete de Rajoy que "erradique" o aborto e as leis que o incentivam e lhe lembrou que os manifestantes não são "reféns" de ninguém e seu voto só é "prisioneiro" de seus ideais.

 

Fotos: Reuters / Sergio Pérez

 

Segundo Blanco, se o governo derrubar a atual lei do aborto, "a sociedade saberá recompensá-lo com o voto".

 

Por isso, o ativista convocou os manifestantes - 60 mil, segundo a polícia, e 1,4 milhão, segundo os organizadores - a comparecer a uma nova marcha contra o aborto no próximo dia 14 de março.

 

Fonte: EFE / Terra

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