Manifestantes ajudam ferido após pessoas pró-governo jogarem pedra em opositores no Cairo
O número de mortos em protestos pró-democracia no Egito subiu para 14, no dia em que se relembra a revolta de 2011 que tirou o ditador Hosni Mubarak do poder.
O número foi informado pelo porta-voz do Ministerio da Saúde egício, Hosam Abdelgafar, à agência EFE.
Segundo Abdelgafar, outras 45 pessoas ficaram feridas em confrontos entre policiais e manifestantes opositores. Doze das mortes foram registradas na região de Al Matariya, nos arredores do Cairo, uma em na região de Gizé e outra em Alexandria.
Segundo a France Presse, autoridades disseram que um dos manifestantes mortos estava armado e abriu fogo contra a polícia durante uma manifestação na cidade de Alexandria (norte). As forças de segurança, em seguida, responderam, ainda de acordo com as autoridades.
Queixas
Manifestantes protestam contra governo no Egito (Foto: Asmaa Waguih/Reuters)
Os partidários do ex-presidente islamita Mohamed Morsi convocaram protestos contra o regime do presidente Abdel Fattah al-Sissi, eleito em maio com mais de 90% dos votos e que conta com o apoio de uma grande parte da opinião pública.
Membro das forças de segurança do governo
egípcio patrulha subúrbio do Cairo durante
protesto (Foto: Ahmed Abdel Fattah/AP)
Quatro anos depois da revolta popular, o ex-chefe do Exército e arquiteto da destituição de Morsi, em julho de 2013, é acusado de ter introduzido um regime mais autoritário do que Mubarak, suprimindo toda a posição islamita mas também secular.
Sábado à noite, uma manifestante foi morta no centro do Cairo, em confrontos com a polícia durante um raro encontro de um movimento de esquerda, organizado para comemorar o levante de 2011.
Fonte: G1
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