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18/01/2018

É verdade que bebidas alcoólicas matam as células do cérebro?

Foto: Reprodução

Será que isso faz sentido?

Qualquer pessoa fica alterada depois de algumas doses de bebida alcoólica, certo?

 

É mais do que claro que o álcool interfere realmente nas funções cerebrais, fazendo com que o bebum do momento se comporte de maneira diferente, chore, tenha crises de riso, fale enrolado e, claro, tenha dificuldades para andar normalmente.

 

Não é de hoje que essas alterações visíveis e provocadas pelo álcool são citadas quando algumas pessoas dizem que o consumo de bebidas alcoólicas é capaz de matar as células do cérebro.

 

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Será que isso faz sentido? Não, não é verdade que isso acontece, mas é verdade que o álcool pode danificar, sim, alguns dos 86 bilhões de neurônios que trabalham em nosso órgão pensante.

 

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Quando bebemos, nosso fígado converte o álcool ingerido em acetaldeído, que é um composto químico bastante tóxico. Depois, isso é transformado em acetato, que se quebra em água e em dióxido de carbono antes de ser finalmente eliminado pelo organismo.

 

Processo

 

 

O fígado, no entanto, tem um limite e só consegue trabalhar rápido o suficiente para se livrar das toxinas de cerca de 300 ml de cerveja, 140 ml de vinho ou 40 ml de alguma bebida destilada.

 

Beber mais do que isso antes de o fígado concluir o trabalho faz com que o corpo fique sobrecarregado e com que o excesso de álcool viaje pela corrente sanguínea até que finalmente consiga ser processado.

 

Quando esse álcool todo chega ao cérebro, ele não mata os neurônios, mas trabalha inibindo a comunicação entre os dendritos, que são as estruturas que conectam os neurônios ao cerebelo, uma região do cérebro que nos ajuda a ter coordenação motora – e todo mundo sabe, na prática, o que isso significa.

 

Já se sabe também que o álcool atua inibindo a formação de novas memórias, e é por isso que, depois de um porre, tanta gente tem a famosa amnésia alcoólica.

 

A morte de neurônios é algo que pode acontecer em pessoas que são alcoolistas e têm a Síndrome de Wernicke-Korsakoff.

 

Nesses casos, não quer dizer que o álcool por si só provoca a morte dos neurônios, mas sim que alguma deficiência vitamínica ou desnutrição é associada ao alcoolismo. 

 

Fotos: Reprodução 

 

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