Moacir Maia e James Figueiredo, lideranças dos policiais civis, reivindicam benefícios para a categoria ao governador Amazonino Mendes
Com o discurso do “amor”, que adotou nessa nova gestão, Amazonino Mendes (PDT) prometeu nesta manhã (5), ao ser abordado por um grupo de investigadores e escrivães da Polícia Civil quando chegava para despachar na sede do governo, que vai olhar “com carinho e amor” os anseios dos policiais.
Apesar disso, não quis se comprometer com a categoria em conceder a equiparação de Gratificação do Exercício Policial (GEP), justamente o que eles reivindicavam ao governador, no momento da abordagem.
Eles reivindicam um reajuste salarial e equiparação salarial em relação aos peritos criminais, que tiveram seus vencimentos reajustados no início deste ano, o que gerou diferenças salariais de até 108% dentro do órgão público.
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Apesar dos pedidos, Amazonino afirmou que “equiparação não é um negócio correto”, mas que está estudando o assunto “tecnicamente” porque “ama" a Polícia Civil. Ao final de sua fala, ele brincou: "Agora vão trabalhar", se referindo aos manifestantes.
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Mas, para fugir do assédio dos policiais e do questionamento sobre a GEP, Amazonino afirmou que está “bolando” um hospital voltado para a Polícia Militar e que também servirá para a Polícia Civil.
Além disso, ele anunciou, tentando se livrar do grupo, que está estudando a possibilidade de criar um seguro de forma a proteger o policial e seus familiares. “O policial vai para rua, se expõe, morre e a família se ‘lasca’. Estou pensando em vocês. É legítimo esse movimento de vocês, correto. Fizeram bem em vir aqui, conversar com o ‘Negão’ e, juntos, com amor e respeito, vamos examinar a questão”, disse o governador ao grupo que o abordou.
Mas, ao insistirem com a GEP, Amazonino voltou a dizer que não dá para ver a “equiparação” e pediu que eles não falassem mais nisso.
Veja a conversa dos policiais com o governador: