28 de Marco de 2024 - Ano 10
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15/07/2018

Afeganistão tem novo recorde de civis assassinados

Foto: Parwiz / Reuters

Somando mortos e feridos, 5.122 foram afetados no primeiro semestre do ano

No primeiro semestre de 2018, o Afeganistão bateu um novo recorde de civis assassinados, anunciou neste domingo, dia 15, a Organização das Nações Unidas (ONU). E isso aconteceu mesmo tendo havido três dias de trégua em junho.

 

Entre 1º de janeiro e 30 de junho, morreram 1.692 civis — a metade deles em atentados atribuídos ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Trata-se do período com mais mortes desde que as Nações Unidas começaram a contabilizar as vítimas civis, há dez anos.

 

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Somando mortos e feridos, 5.122 civis foram afetados no período pela violência no Afeganistão, indicou a Missão de Assistência das Nações Unidas para o Afeganistão (Manua).

 

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A capital Cabul e a província de Nangarhar, no leste do país, foram as mais atingidas, inclusive durante o cessar-fogo de junho, do qual participou o EI.

 

Os talibãs, que respeitaram a trégua negociada com o governo entre 15 e 17 de junho, são os responsáveis por 40% dos civis mortos.

 

Causa número 1 de morte: atentados suicidas

 

A primeira causa de morte de civis continua sendo os atentados suicidas e os chamados ataques complexos, isto é, que começam com um camicase e continuam com a ocupação de prédios e disparos. Os combates terrestres estão em segundo lugar.

  

Em paralelo, a expansão das operações aéreas também provocou um forte aumento do número de vítimas civis pelos bombardeios aéreos: um crescimento de 52%, se comparado ao mesmo período do ano passado, quando houve 149 civis mortos e 204 feridos.

 

Mais da metade dessas vítimas são atribuídas às forças afegãs e 45%, aos aviões americanos, os únicos da coalizão ocidental que realizam operações.

 

— O breve cessar-fogo demonstrou que é possível deter os combates — afirmou Tadamichi Yamamoto, o representante especial do secretário-geral da ONU, citado em um comunicado da Manua.

 

O Globo

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