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26/05/2018

Alan Nuguette se muda aos EUA e cobra foco no bem-estar dos atletas no Brasil

Foto: Reprodução

O peso-leve do UFC é o mais novo atleta a se mudar para os EUA

Inclua Alan Nuguette na lista de lutadores que deixaram o Brasil à procura de melhor estrutura de treinamento.

 

O peso-leve do UFC é o mais novo atleta a se mudar para os EUA, mais especificamente Orlando, Flórida, onde se juntou à Fusion X-Cel Performance.

 

Mesma academia que abriga Ronaldo Jacaré desde o final do ano passado, e conta com nomes como Mike Perry, o ex-UFC Alex Nicholson e o veterano Jorge Patino "Macaco".

 

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Eu vim a convite do Jacaré. Ele me falou da equipe, que era muito boa e ia acrescentar ao meu jogo, e também para a família.

 

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Por isso que eu vim. Na minha primeira equipe, quando o conheci há quase 30 anos, na extinta Asle, eu fui também, aí depois quando ele foi para o Rio de Janeiro, ele me convidou e eu fui, agora ele veio pra cá, já está há um ano e pouco e me convidou, e eu vim.

 

Aonde ele vai, eu sou a sombra dele e vou atrás (risos) - contou Nuguette por telefone ao Combate.com.Há 10 dias em Orlando.

 

O lutador manauara está encantado com a cidade ("É o Rio de Janeiro só que 10 vezes perfeito", diz) e com a nova academia, que, segundo ele, tem até cabeleireiro particular para os atletas.

 

A estrutura é bem diferente da que ele tinha no Rio, onde tinha de dividir suas atividades entre múltiplas academias.


Tem massoterapeuta pra todo mundo lá, tem piscina pra fazer banho de gelo, tem tudo que uma academia profissional tem que ter.

 

 

Não é igual no Brasil: a gente tem bastante vontade, mas pouca estrutura.

 

Aqui é diferente: é muita estrutura e, se você pedir alguma coisa, pode ter certeza que no outro dia o cara vai arrumar e botar na academia.

 

Tem esteira, tem tudo, vccê não precisa sair da academia pra fazer nada: treinar, fazer sua preparação física, se cuidar, cuidar de lesão sem sair da academia. Muito legal - enumerou.

 

No entanto, apesar de ter se juntado à legião de lutadores brasileiros que migrou para os EUA, Nuguette não acha que seja absolutamente primordial sair do país para se ter estrutura e treinamento de qualidade no Brasil.

 

De fato, ele cita a Nova União e a Team Nogueira como dois exemplos de equipes com capacidade de levar seus atletas até o título de grandes organizações.

 

Contudo, ao comentar o que vê como principal deficiência no país, diz algo muito parecido com o que Cláudia Gadelha disse sobre a diferença que sentiu quando mudou seu treinamento para os EUA.

 

 O que falta mais é a equipe ter mais consciência e ter um head coach.

 

O que falta no Brasil é ter mais um head coach, o que vai mandar em todos os schedules (programação) de treinamento da equipe, que vai acompanhar o treinamento de muay Thai, de wrestling, do jiu-jítsu.

 

Falta essa pessoa para equilibrar isso aí, porque às vezes um treinador quer puxar mais que o outro, machucando o atleta, que já fez treino pesado de manhã; aí à tarde bota pra fazer outro treino, mais pesado ainda.

 

À noite, ele vai fazer preparação física e o cara quer arrancar o couro dele. O cara não consegue voltar para treinar no outro dia.

 

O que falta aí no Brasil é só isso: consciência e pensar no bem estar do atleta.

 

É o atleta que vai representar a equipe, trazer visibilidade. Se ele perder, quem perde é a equipe inteira; se ele ganhar, ganha a equipe inteira.


Falta a complacência de todos os treinadores se ajudarem e entrarem numa só sincronia, para dar um melhor treinamento para o atleta, sem desgastá-lo ao máximo.

 

Às vezes tem atleta do Brasil que vai lutar e está com o fio virado e não sabe por quê… Porque treinou demais e está em overtraining - analisou.

 

Empolgado e livre de lesões, Alan Nuguette já mira um retorno ao octógono.

 

Sem lutar desde sua vitória sobre Damir Hadzovic no UFC Belém em fevereiro, o peso-leve brasileiro pediu para lutar entre julho e agosto, com três datas-alvo específicas:

 

 Eu estou confiante para o dia 7 de julho. Pedi três datas para eles, mas o que eu quero mais, quero lutar tem bastante tempo, é a (International) Fight Week, do dia 7 (quando acontece o UFC 226).

 

Tem o (card) do dia 28, mas é lá no Canadá, do José Aldo, e no dia 4 de agosto, o UFC 227, são essas três datas aí.

 

Vamos ver, estou no aguardo, treinando - disse Nuguette, que também pediu por um adversário ranqueado no top 15 ou top 10. 

 

Sportv

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