24 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
19/01/2019

Alarmante! Rio de Janeiro registra 70 casos de feminicídio em 2018; tentativas somam 288 registros

Foto: Reprodução

Nos primeiros cinco dias de 2019, quatro casos já tinham sido notificados pela polícia.

O Rio de Janeiro registrou 70 casos de femicídios no ano de 2018, de acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

 

A Baixada Fluminense aparece no levantamento com 22 casos. Já as tentativas de feminicídio somam 288 registros em todo o estado.

 

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Ana Rita Dantas da Silva, de 23 anos, foi morta dia

26 de dezembro (Foto: Reprodução)


Em dezembro, o presidente Michel Temer sancionou um pacote de projetos de lei com medidas de proteção às mulheres. Um dos projetos sancionados aumenta a pena do feminicídio se o crime for praticado quando o autor estiver descumprindo medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. O feminicídio (homicídio cometido contra a mulher por razões da condição do sexo feminino) é crime previsto no Código Penal com pena de reclusão de 12 a 30 anos.


No mesmo mês em que Temer sancionou aumento da pena para feminicídio, Ana Rita Dantas da Silva, de 23 anos, foi morta na suíte de um motel em Madureira por volta das 4h30. Após enforcar a namorada, Jonatan de Melo Ferreira, 26 anos, ligou para a polícia e avisou a própria família do ocorrido. Segundo a polícia, o rapaz agiu motivado por ciúmes.


Em novembro, a nutricionista e estudante de administração Fernanda de Souza Siqueira, de 29 anos, morreu após levar uma facada na porta de casa, em Vicente de Carvalho, Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, o ex-marido de Fernanda, Vanclécio Cordeiro, é o principal suspeito do crime. Testemunhas afirmam que ele não aceitava o fim do casamento.

 

 

 

 

 

 

 

Fernanda e Vanclécio em foto de março de 2017

(Foto: Reprodução / Redes sociais)

 

A vida da técnica de enfermagem Vanessa Ribeiro, de 38 anos, também não foi poupada. As investigações apontam que ela foi morta pelo ex-namorado Evandro Herculano, no dia 6 de outubro. Vanessa foi encontrada em casa, na Vila Valqueire, com várias lesões semelhantes a facadas pelo corpo.


Outro caso que ganhou destaque foi o da corretora Karina Garofalo. Ela foi executada a tiros na porta de condomínio na Barra da Tijuca, em agosto. Pedro Paulo Barros Pereira Junior, suspeito de mandar matar Karina Garofalo, sua ex-mulher, foi preso em Bananal (SP), por policiais federais.

 

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O crime foi registrado por câmeras de segurança. Karina foi executada na frente do filho, que não ficou ferido durante a ação. A polícia acredita que a morte foi encomendada por vingança e ciúmes.

 

 

 

 

 

 

 

Karina Garofalo foi morta na Barra da Tijuca, bairro da

Zona Oeste do Rio (Foto: Redes Sociais )


Assim como Karina, Ana Rita e Vanessa, outras 67 mulheres foram mortas em 2018, vitímas de feminicídio. Algunas delas, segundo relatos de familiares e amigos, já tinham registrado queixa na delegacia. No ano passado, de janeiro a novembro, o número de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência bateu recorde no RJ: foram 21.759 registros.


Apenas nos cinco primeiros dias de 2019, o estado já tinha quatro possíveis casos de feminicídio. Em três ocorrências, os filhos presenciaram o assassinato da mãe. Um desses casos é o de Tamires Blanco, de 30 anos, morta com socos e garrafadas no Morro do Urubu, na Zona Norte do Rio. O bebê de 11 meses de Tamires foi encontrado em cima do corpo da mãe. Familiares da vítima acusam o ex-companheiro dela, Flodilson da Silva Araújo, pelo crime.


G1

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