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Esporte no Amazonas
15/09/2018

Amazonense Taffarel Brasil enfrenta Leandro Mun-Ra pelo cinturão do BTF

Foto: Reprodução

Com card principal a partir das 17h, combate ocorre neste sábado, no Rio de Janeiro. Apesar de valer título, luta será em peso combinado, até 72 kg

O amazonense Taffarel Brasil entra no octógono neste sábado, quando encara o carioca Leandro Mun-Ra, pelo cinturão do Battle Teams Fight 3, no Rio de Janeiro. Apesar de ser pelo título, a luta será em peso combinado, até 72 kg.

 

Taffarel perdeu as duas últimas vezes que lutou profissionalmente, mas está otimista em reencontrar o caminho das vitórias. Vale dizer que normalmente ele luta pelos leves.

 

- Eu e a minha equipe fizemos uma estratégia para luta, treinei bastante jiu-jitsu, wrestling e se a luta for pro chão vou finalizá-lo. E se ficar no alto vou esperar o momento certo e nocauteá-lo - disse o amazonense.

 

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Seu adversário, no entanto, tem um retrospecto mais favorável. Dois anos mais novo, com 22, ele conta com quatro lutas registradas no sherdog. Dessas, foram duas derrotas e duas vitória. Na última vez que competiu, há menos de um mês, no dia 18 de agosto, finalizou Pedro Adão no segundo round.

 

 

Taffarel Brasil representa Amazonas neste sábado, no Rio

Foto: Divulgação

 

Eduardo Pachú, idealizador da competição junto do seu amigo de equipe, conta que a próxima edição será ainda melhor que as ultimas duas.

 

- Tivemos muito cuidado para trazer o que há de melhor em combates para o público, tanto no MMA, quanto no Muay Thai - afirmou Pachu.

 

Dias de luta, dias de glória


Com talento para as artes marciais, Brasil, em vez de seguir no mundo da luta, preferiu usar o dom na vida do crime. Aos 15, ele deixou as aulas de capoeira para ser cobrador dos traficantes, em um bairro pobre de Manaus.

 

A ascensão na criminalidade foi meteórica e, por conta do sucesso, sofreu tentativa de assassinato e foi obrigado a fugir para o interior do Amazonas, em Presidente Figueiredo. Lá foi denunciado e acabou na cadeia, em 2014.

 

No ''fundo do poço'', ele percebeu que havia escolhido o caminho errado. A saída da prisão, quatro meses depois, foi o bastante para ele mudar de foco e, mais uma vez, tentar fazer carreira no octógono. 

 

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Globo Esporte

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