Beira o cinismo a farra que o governador-tampão Amazonino Mendes (PDT) faz com o dinheiro público no Amazonas.
Na compra antecipada e desenfreada de votos para a sua reeleição, Amazonino mudou a sede do fracassado governo para Parintins, o maior colégio eleitoral do Estado, para esbanjar dinheiro enquanto a cidade de Manaus explode em violência e os hospitais da capital e do interior nem sequer possuem esparadrapo.
É muita indiferença com a dor e o sofrimento dos pobres e enfermos, que insistem em sobreviver nas filas da morte.
É inegável que o festival de Parintins é grandioso e enche os olhos dos brincantes e turistas. Daí o governo investir 60 milhões de reais para os três dias de festa é um deboche sem tamanho.
A festa já existe há mais de 50 anos e ainda precisaR do patrocínio dos cofres públicos é inaceitável.
A cidade de Parintins é uma terra acolhedora, de gente criativa e hospitaleira, mas que nunca herdou nada de positivo da festa bovina.
Acabada a festa, a ilha da fantasia volta a conviver com o abandono, degradação social, drogas e precariedade dos serviços públicos.
Até bem pouco tempo o transporte aéreo era impraticável por conta da quantidade de urubus que se alimentava na grande lixeira da capital bovina.
Essa falsa preocupação do governador-tampão com a cidade de Parintins tem prazo de validade e não resistirá à apuração dos votos na eleição de outubro, quando será novamente derrotado pelo povo de sangue parintintin. (AZ)