Amazonino Mendes: de olho em 2018
Pelo perfil dos secretários que Amazonino Mendes escolheu para governar pela quarta vez o estado do Amazonas, deixou claro que visa o quinto mandato e que a conversa da campanha de arrumar a casa em 12 meses não passou de mais um conto do vigário.
De olho em 2018 e bem ao seu conhecido e manjado estilo, vai tentar passar para a sociedade que o estado do Amazonas encontra-se falido e que precisa de mais tempo para arrumar e organizar a máquina administrativa na capital e no interior.
Vai jogar a culpa nos seus antecessores e pousar de salvador da pátria, como já fez em outras ocasiões. Se a tática irá funcionar ou não o futuro dirá.
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Enquanto isso, Omar Aziz e Artur Neto, maiores avalistas e cabo eleitorais de Amazonino Mendes, que enxergavam na derrota de Eduardo Braga e na idade do velho cacique a chance de assumir o palácio da Compensa, terão que refazer seus planos. Amazonino rejuvenesceu e a sua fixação pelo poder salta aos olhos, apesar dos 78 anos.
Com a máquina pública à sua disposição será um candidato praticamente imbatível.
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Os demais candidatos, como sempre, amargarão as dificuldades próprias do modelo eleitoral brasileiro, que só admite a vitória aos que usam e abusam do poder financeiro e administrativo.
No Amazonas, nunca um candidato de oposição derrotou o indicado e apoiado pela máquina e não será diferente em 2018, imaginam Amazonino Mendes e seus discípulos.
Mantida a escrita e o desejo do velho cacique, o povo amazonense continuará a viver na sua escravidão cívica por mais alguns longos anos. (AZ)