O procurador-geral do MPC, Carlos Alberto Souza de Almeida: silêncio
Quando o prefeito de Manaus Artur Neto nomeou o deputado federal Artur Bisneto para exercer o cargo de chefe da Casa Civil, o Ministério Público de Contas logo se manifestou e enviou recomendação ao prefeito por entender que se tratava de nepotismo.
O vereador Chico Preto também questionou a escolha do prefeito e ameaçou recorrer à Justiça. Ao que parece desistiu pela falta de ibope para a sua preocupação eleitoreira.
Agora, o governador-tampão Amazonino Mendes (PDT) nomeia a sua sobrinha Mônica Mendes para a presidência do milionário Fundo de Promoção Social, e o seu marido Osvaldo Said Júnior para a cobiçada Secretária de Obras do governo, e o Ministério Público de Contas não abriu a boca. Deve ter comido abiu dos bons e em grande quantidade.
É por essa e por outras que as instituições brasileiras não são levadas a sério pelo grande público.
Seus representantes agem de acordo com a sua conveniência e não de acordo com os seus deveres legais e de forma impessoal.
Seria bom o presidente do Tribunal de Contas do Amazonas dar um puxão de orelha no chefe do MPC e fazer ele trabalhar. (AZ).