24 de Abril de 2024 - Ano 10
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Política no Amazonas
18/01/2019

Arthur Neto defende reformas estruturais e garantias para a Zona Franca de Manaus e a Floresta Amazônica

Foto: Divulgação

Defensor das regionalidades econômicas brasileiras no Senado, Arthur disse que confia no talento e capacidade do ministro da Economia, Paulo Guedes

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), voltou a defender, na quinta-feira, 17, a necessidade de reformas estruturais profundas promovidas pelo Governo Federal, principalmente em relação às questões tributárias e previdenciárias. Ao mesmo tempo, o prefeito defendeu um tratamento para a Zona Franca de Manaus, além da duração dos incentivos fiscais que a têm sustentado.

 

“O modelo precisa de reformas profundas; não de limitações. Ele mantém a floresta em pé e, se fosse o contrário, o Brasil enfrentaria graves problemas políticos, diplomáticos e, no extremo, até mesmo militares”, advertiu, em publicação feita na sua página do Facebook.


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Defensor das regionalidades econômicas brasileiras no Senado, Arthur disse que confia no talento e capacidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, para preparar o país ao crescimento econômico sustentável, com inflação baixa, queda do desemprego e distribuição de renda mais justa. E que ele entenderá os desafios da Zona Franca.


“O modelo precisa de apoio claro e lúcido do governo federal; nossas internet e telefonia celular tornam os negócios mais lentos; não temos hidrovias e deveríamos começar a tê-las pelo rio Madeira; Manaus, que sedia o Polo Industrial vive à beira de um caos portuário; os resquícios da recente recessão econômica de 30 meses deixou sequelas sociais e econômicas perversas; o parque industrial, que ameaça cair em obsolescência, precisa urgentemente incorporar a biodiversidade ao seu processo produtivo”, disse.


Segundo o prefeito, essas são medidas urgentes, que devem começar a ser implementadas imediatamente. “Restringir incentivos e desestimular as empresas a investir significaria ameaçar a floresta e abrir espaço para graves repercussões, aqui e no exterior”, advertiu, lembrando que o Amazonas é o maior pagador de tributos federais do Norte, que inclui Pará, Tocantins, Acre, Rondônia e Roraima. “É credor e não devedor”, afirmou.


O prefeito lembrou, ainda, que a Floresta Amazônica é um dos pontos mais fortes de mitigação das consequências inevitáveis, e já em curso, do aquecimento global e lamentou a conduta do presidente americano Donald Trump, que ele considera irresponsável, em retirar-se do Clube de Paris e tentar negar a existência do aquecimento global.


“É puro provincianismo ignorar a relevância planetária da Amazônia”, reforçou.

 

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Arthur voltou a insistir sobre a importância estratégica da Amazônia e defendeu um olhar mais apurado, por parte do novo governo.

 

“É tempo de parceria verdadeira entre o Brasil e sua região mais estratégica. Estou seguro de que o ministro Paulo Guedes entenderá isso. Quando o presidente Castelo Branco e o ministro Roberto Campos criaram a Zona Franca, pensavam, respectivamente, em segurança nacional e em desenvolvimento econômico. Hoje, temos o componente ambiental a tornar o quadro mais delicado ainda. Essa é uma verdade cristalina”, assegurou.

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