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12/12/2018

Ataque na Catedral: veja quem são as pessoas mortas pelo atirador de Campinas

Foto: Reprodução

Atirador sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros

As quatro pessoas mortas por um atirador na Catedral de Campinas (SP), tarde de terça-feira, 11, foram identificadas.

 

Veja quem são:


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Sidnei Vitor Monteiro - 39 anos


Sidnei estava na missa com a mãe e iam se encontrar para irem ao dentista às 14h30. Eles estavam na igreja rezando, segundo o irmão. A mãe de Sidnei é uma das feridas.

 


Sidnei Vitor Monteiro, vítima do atirador da Catedral de Campinas

 

José Eudes Gonzaga Ferreira - 68 anos

 


José Eudes Gonzaga, vítima
do

atirador da Catedral de Campinas


Cristofer Gonçalves dos Santos - 38 anos

 


Cristofer Gonçalves dos Santos,
vítima do atirador

de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)


Elpídio Alves Coutinho - 67 anos

 


Elpídio Alves, a esposa dele, Zilda, junto aos sobrinhos

Arlis Soares e Gislene Costa (Foto: Arquivo Pessoal)


Elpídio Alves nasceu em Ibiracatu, em uma família de oito irmãos. Ainda jovem, seguiu para trabalhar na cidade de São Paulo. Há cerca de 12 anos ele se aposentou e, segundo familiares, comprou uma chácara em Campinas em busca de tranquilidade para a família.


"Era uma pessoa muito querida. Mesmo morando lá ele vinha quatro ou cinco vezes no ano para o Norte de Minas. Aqui está todo mundo chocado com a notícia. Ainda mais por ter ocorrido dentro de uma igreja", diz a sobrinha Rosilene Coutinho.


O que já se sabe sobre o ocorrido


Uma missa havia começado às 12h15;


Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, entrou armado na Catedral, por volta das 13h;


Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros;


Ele matou quatro homens: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho; e cometeu suicídio na sequência;


Quatro pessoas foram atingidas pelos disparos e ficaram feridas;


A motivação do crime é investigada pela polícia;


Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência Portuguesa e Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp;


Para a polícia, o atirador "executou um plano que tinha na cabeça";

 


O atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49

anos - ele chegou a trabalhar no Ministério Público como auxiliar

de promotoria, mas saiu do órgão em 2014 (Foto: Reprodução)


Segundo a Polícia Civil, o atirador fez tratamento de depressão, era recluso, morava com os pais e tinha um "perfil estranho".


Feridos


Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, que foi atingida no tórax e na mão, passou por cirurgia no Hospital Mário Gatti e está em observação. Ela é mãe de Sidnei Vitor Monteiro, que morreu na igreja.


Maria de Fátima Frazão Ferreira, que foi baleada e atendida no HC da Unicamp, recebeu alta no começo da noite desta terça. O marido dela, José Eudes, morreu na Catedral de Campinas.


Entre os feridos estão ainda um homem de 64 anos, que levou dois tiros de raspão, foi atendido no Hospital Beneficência Portuguesa e liberado.


No Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, está internado, em estado grave, Heleno Severo Alves, de 84 anos. Ele foi atingido no tórax e abdômen, passou por procedimento cirúrgico e está na UTI.

 

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'Perfil estranho'


O delegado José Henrique Ventura disse que já foi apurado pela Polícia Civil que Euler chegou a fazer tratamento contra a depressão. O atirador morava com os pais, não trabalhava desde 2015 e tinha, de acordo com ele, um "perfil estranho".


De acordo com a Polícia Civil, o atirador era bastante recluso, costumava ficar dentro do quarto, saia muito pouco de casa e chegou a fazer tratamento psicológico. "Ele tinha um perfil muito estranho, era muito fechado. De 2015 para cá não trabalhou mais", disse José Henrique Ventura.


Cadernos, papéis e o notebook de Euler foram apreendidos pela Polícia Civil e serão analisados pela perícia. Os investigadores ainda tentam descobrir a motivação do crime.

 

G1

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