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Internacional
24/03/2017

Bebê de 10 meses passa por cirurgia para retirar gêmeo parasita. Veja

Foto: Children

A operação durou cerca de 6 horas e a pequena espera sua total recuperação

Em 2016, os gêmeos siameses Jadon e Anias, que eram unidos por suas cabeças, ficaram mundialmente conhecidos após a arriscada cirurgia de separação que durou 27 horas. Agora, outra história tem chamado a atenção ao redor do planeta: a da pequena Dominique.

 

Ela é uma bebê da Costa do Marfim, na África, que veio ao mundo com duas espinhas e um par de pernas e pés extras, que se desenvolveram nas costas, perto de sua nuca. A condição rara é conhecida como “gêmeo parasita”.

 

O caso é chamado desta forma pelos médicos porque os bebês que nascem nessa circunstância deveriam, na verdade, ter um irmão gêmeo, que acaba não se desenvolvendo ao longo da gestação e se funde ao corpo do outro. Isso quer dizer que esse fenômeno pode ocorrer com gêmeos univitelinos, como esclarece Mirlene Cernach, geneticista da maternidade Pro Matre Paulista, de São Paulo.

 

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“Essas alterações são distúrbios de gemelaridade e acontecem quando existe alguma falha durante a separação das células, que acontece comumente durante a 2ª e a 3ª semana de gestação. A separação acaba sendo incompleta e pode gerar o caso citado, de gêmeo parasita”, afirma. A especialista diz, ainda, que não há uma causa específica que gere a malformação.

 

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Foto: Children's Medical Missions West / Divulgação

 

Para corrigir o problema e retirar os membros que estavam acoplados ao seu corpo, a pequena Dominique foi submetida a uma cirurgia de alto risco, realizada no dia 8 de março, no Advocate Children’s Hospital, em Illinois, nos Estados Unidos. Com duração de seis horas, a operação ocorreu graças à organização sem fins lucrativos Children’s Medical Missions West, que ajuda a transportar crianças com condições raras de várias partes do mundo para receberem ajuda médica gratuita.

 

A marfinense foi levada a Chicago e acolhida na casa de Nancy Swabb, que está responsável pela menininha desde o preparatório para a cirurgia e tem cuidado dela durante todo o pós-operatório. “Nós mandamos muitas fotos e atualizações para que a família de Dominique possa ver como ela está indo e que agora ela tem até dois dentinhos novos, que está aprendendo a acenar e a fazer todo tipo de coisas especiais”, contou Nancy à agência de notícias Reuters.

 

Sem o procedimento, garotinha tinha poucas chances de sobrevivência. Agora, no entanto, ela tem apresentado uma boa recuperação – até já começou a se sentar novamente – e deve ser mandada em breve para a sua casa, no país africano: “Ela está indo muito bem. Ficou no hospital por apenas 5 dias. Ela está em casa com a sua ‘mãe adotiva’ e está se saindo, muito, muito bem”, anunciou o cirurgião pediátrico e reconstrutor Frank A. Vicari. E parece que Dominique vai deixar saudade para quem conviveu com ela: “Ela tocou nossos corações. Agora ela é um membro de nossa família e é muito incrível”, declarou Nancy.

 

MdeMulher

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