Mais de 750 mortes já foram confirmadas pela passagem do ciclone Idai no sudeste africano - 446 só em Moçambique, onde contagem de corpos ainda segue
O governo do Brasil, via Ministério das Relações Exteriores, confirmou, na última segunda-feira, o repasse de 100 mil euros (equivalente a cerca de 436 mil reais na cotação atual) para apoiar o governo de Moçambique nos trabalhos de resgate e reconstrução emergenciais.
A doação será feita por meio de fundo solidário a ser criado no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e será somada ao apoio anterior oferecido pelo governo brasileiro.
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Dez dias após a passagem do ciclone Idai por Moçambique, Malauí e Zimbábue, os números de vítimas aumentam. Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malauí. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.
À medida que as águas das inundações baixam, mais corpos são descobertos e o número de mortos só em Moçambique pode estar acima da estimativa inicial de 1.000.
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Autoridades e agências de ajuda temem mais mortes em decorrência do risco de cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada que está em várias áreas do país. A inundação criou um lago de 125 quilômetros de largura, devastando uma área antes ocupada por centenas de milhares de pessoas.
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