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Manaus
22/03/2017

Campanha promove debate de desmistificação da Síndrome de Down junto à sociedade

Foto: Vitor Souza / Secom

Até o próximo dia 24, uma série de oficinas e debates a cerca da temática estão na programação da campanha

Temas como a sexualidade, educação e a Lei Brasileira de Inclusão, todos voltados à pessoa com Síndrome de Down, entram em pauta para discussão com a sociedade durante esta semana pelo Governo do Amazonas.

 

Até o próximo dia 24, uma série de oficinas e debates a cerca da temática estão na programação da campanha "Síndrome de Down não é doença não!".

 

Desenvolvida pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), a iniciativa que teve início na manhã desta terça-feira, 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, com uma ação de panfletagem no cruzamento das avenidas Constantino Nery com Pedro Teixeira.

 

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“Nossa proposta é mobilizar, conscientizar a sociedade a respeito dos direitos e promoção da cidadania e igualdade de oportunidades à pessoa com Síndrome de Down, além de esclarecer, principalmente, que essa condição é uma alteração genética e não uma doença”, explicou a secretária da Seped, Vânia Suely, que participou da atividade onde mais de dois mil panfletos com esclarecimentos sobre a síndrome foram distribuídos.

 

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De acordo com a secretária, é importante esclarecer a população que a condição, apesar das claras limitações, não impede que a pessoa tenha uma vida normal e saudável. “Deve-se deixar claro, principalmente com a participação da família, que alguém com Down tem total condições de viver e interagir, frequentar uma escola regular, trabalhar, amadurecer, constituir família assim como qualquer outra pessoa”, disse Vânia.

 

Programação

 

 

Para ampliar o conhecimento sobre os direitos, serviços e ações voltadas à pessoa com Síndrome de Down, a Seped oferecerá também oficinas, no período de 22 a 24 de março, das 8h às 12h e 14h às 18h, nos Centros de Convivência da Família Miranda Leão, Professora Teonízia Lobo, 31 de Março, Padre Pedro Vignola e Magdalena Arce Doau.

 

As oficinas temáticas sobre os direitos e inclusão das pessoas com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tem o intuito de ampliar o debate e promover ações pró-ativas em direção à eliminação das barreiras que impedem a participação social para a promoção e inclusão da pessoa com Síndrome de Down e TEA/TDAH.

 

As atividades são direcionadas às pessoas com deficiência e familiares, bem como aos estudantes e profissionais de todo as áreas de interesse.



Nas escolas

 

As ações de amparo do Governo do Amazonas estão presentes em diversas áreas da administração pública estadual. Na rede de ensino, a criança que apresentar síndrome de Down, bem como qualquer tipo de deficiência (física, mental, visual, surdez, deficiência múltipla e transtornos globais), tem preferência para estudar na escola próxima de sua residência e de ser matriculada em instituições especiais para atendimentos educacionais especializados.

 

 

Totalmente inclusiva, além das 589 escolas regulares, a rede estadual de ensino mantém 5 escolas especiais, todas na capital. Além disso, nas escolas comuns também há atendimento especializado. "Trabalhamos dentro da perspectiva da educação inclusiva, com foco nas pessoas com deficiência. Desenvolvemos um trabalho de implementação do ensino especial em todas as escolas do Estado", disse o secretário de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, Algemiro Ferreira Lima.

 

Família

 

Dedos curtinhos, olhos amendoados, uma linha única na palma das mãos. Essas são algumas características das pessoas com a Síndrome de Down como o pequeno David Martins, de 6 anos, que protagoniza a campanha da secretaria. De acordo com a mãe dele, a funcionária pública Ana Claudia Martins, a compreensão da família é essencial para o amadurecimento e desenvolvimento de quem possui a síndrome.

 

Fotos: Vitor Souza / Secom

 

“É fundamental que os familiares compreendam a condição e saibam lidar com o que ela impõe, porém sem criar restrições, muito pelo contrário, nós temos de estimular seu desenvolvimento com atividades, brincadeiras e interação com mais pessoas. Isso deve ser mostrado para toda a nossa sociedade que ainda possui muito preconceito”, lamentou a mãe.

 

Down 

 

Causada por uma alteração genética, a Síndrome de Down acontece quando, ao invés da pessoa nascer com duas cópias do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a mais em todas as células. Além de apresentarem deficiência intelectual, as pessoas com síndrome de Down têm algumas características físicas semelhantes e podem apresentar problemas físicos ou de saúde. No entanto, têm características muito especiais e grande potencial para desenvolverem suas habilidades. Para isso, é importante haver estímulo, principalmente da família.

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