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20/06/2019

Carlos Bolsonaro é bloqueado pelo Facebook por uma semana por não seguir 'padrões da comunidade'

Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Vereador utilizou outra rede social para reclamar do episódio:

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, teve a conta bloqueada pelo Facebook após ter publicado conteúdo que não seguiu os "padrões da comunidade", código de conduta esperado pelos usuários da rede social. Ele compartilhou imagens de um homem armado e, por isso, ficará sete dias sem poder fazer novos comentários na plataforma.


Aos usuários do Twitter, rede social em que é mais ativo, Carlos reclamou na terça-feira sobre a suspensão do Facebook. Ele afirmou que a punição ocorreu "por mostrar um marginal impondo terror à população brasileira". O parlamentar disse ainda que sua conta oficial é administrada por outras contas (não afetadas pelo bloqueio) e que sua equipe continuará "expondo as verdades que tentam omitir".

 

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Tivemos nossas contas bloqueadas por 7 dias pelo Facebook por mostrar um marginal impondo terror à população brasileira. Graças a Deus, temos outros administradores e seguiremos expondo as verdades que tentam omitir. pic.twitter.com/nk45TGE9Ce

 

— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 19 de junho de 2019


As imagens bloqueadas pelo Facebook estavam acompanhadas de um texto sobre criminalidade. "Mais um ligeiro serviço de identificação das porcarias que mantêm o cidadão de bem reclusos, sendo assaltados diariamente e assassinados como baratas! Parabéns aos envolvidos! Essa rotina de terror imposta ao brasileiro vai mudar", escreveu o vereador. Nos últimos dias, ele se dedicou a se manifestar sobre a posição contrária do Senado ao decreto do pai sobre posse e porte de armas e também sobre a audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da qual participou o ministro da Justiça Sergio Moro.

 

Ainda na terça-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), irmão de Carlos, compartilhou no Instagram o vídeo de uma criança portando um fuzil. A publicação não escondia o rosto do menor de idade, o que poderia configurar uma violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Após a repercussão, o parlamentar apagou a publicação.

 

Twitter restringiu post do presidente


Em fevereiro, Jair Bolsonaro teve um post com alcance restringido pelo Twitter. Um vídeo publicado por ele para criticar blocos carnavalescos mostrava a prática sexual chamada de "golden shower" e foi classificado como possivelmente "sensível ou impróprio". É praxe do microblog, nesses casos, incluir uma mensagem solicitando que os usuários confirmem se querem mesmo visualizar o conteúdo em questão.

 

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Cerca de um mês depois, as postagens sobre o assunto foram removidas do Twitter de Bolsonaro. Antes disso, os dois homens que apareciam nas imagens, filmados durante o carnaval, ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que o vídeo fosse removido da conta de Bolsonaro.

 

O Globo

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