Durante a última campanha eleitoral, o ex-prefeito de Nhamunda, Mário Paulain, foi preso em flagrante no interior de um hotel com farto material de campanha de Wilson Lima e dinheiro em espécie
A Ação de Investigação Eleitoral que poderá desaguar na cassação do mandato do governador Wilson Lima e do seu vice Carlos Almeida Filho teve andamento no último dia 20.
O desembargador eleitoral Abranham Campos Filho intimou o ex governador-tampão Amazonino Mendes para indicar advogado da coligação "Eu Voto no Amazonas" visando à continuidade do processo na corte eleitoral do Amazonas.
A acusação de compra de votos que pesa contra o radialista Wilson Lima e seu vice teve início com a prisão em flagrante do ex-prefeito de Nhamunda, Mário Paulain, no interior de um hotel com farto material de campanha e dinheiro em espécie.
Duas mulheres foram detidas no banheiro do quarto do hotel junto com o cabo eleitoral Paulain e diversos documentos, inclusive o telefone celular do ex-prefeito.
O aparelho encontra-se na Polícia Federal sendo submetido a perícia, que poderá levar à cassação do mandato do novato Wilson Lima.
Nos bastidores dos corredores forenses o clima é de que a situação jurídica do atual governo é delicada e poderá repetir o fenômeno de José Melo, de triste memória, que acabou na cadeia e sem deixar saudades.
O advogado Júlio Cesar de Almeida Lorenzoni, indicado por Amazonino Mendes, não atendeu as chamadas do "PORTAL DO ZACARIAS" para falar sobre o possível desdobramento do caso.
Havendo a cassação do mandato do governador Wilson Lima e do vice, haverá nova eleição para a conclusão do mandato até 2022.
Observadores atentos do quadro político local e nacional avaliam que a Justiça Eleitoral no prazo máximo de 90 dias selará o destino de Wilson Lima. (AZ)