16 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
13/11/2018

Censura chinesa suspende 9,8 mil contas em redes sociais

Foto: Reprodução

Esta campanha de "limpeza e retificação de uma série de fenômenos incontrolados" começou no último dia 20 de outubro, explicou a CAC

O departamento encarregado da censura nas redes na China, a Administração do Ciberespaço (CAC), anunciou hoje, 13, a suspensão de mais de 9.800 contas em redes sociais por considerar que publicavam informações que se situavam fora dos marcos legais estabelecidos.


Esta campanha de "limpeza e retificação de uma série de fenômenos incontrolados" começou no último dia 20 de outubro, explicou a CAC.


O órgão censor acusou populares e plataformas sociais como WeChat - o equivalente chinês do WhatsApp, propriedade do gigante tecnológico Tencent - e Sina Weibo - o Twitter chinês - de "falta de responsabilidade, gestão negligente e tolerância diante da proliferação selvagem" destes tipos de contas.


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Segundo o documento, alguns dos usuários "propagavam informação política danosa, alteravam maliciosamente a história do Partido Comunista e do país, caluniavam heróis e desacreditavam a imagem do país".


"Outros criavam rumores, disseminavam informações falsas e perturbavam a ordem social normal", acrescentou.


A CAC também indicou que algumas destas contas publicavam pornografia, "desafiavam a moralidade" e extorquiam outros usuários ou infringiam os direitos de propriedade intelectual, entre outras acusações.


Após se reunir com os funcionários da censura cibernética, diretores das redes sociais afirmaram que supervisionariam a opinião pública e que "retificariam e administrariam de maneira estrita" suas plataformas.


Limpeza na mídia


Por último, a CAC pediu no seu comunicado que "toda a sociedade participe da limpeza e do desenvolvimento ordenado da mídia", e agradeceu a colaboração dos que denunciaram "a informação ilegal e danosa" para "manter a ordem da comunicação em rede" e garantir um "ciberespaço limpo, positivo, saudável e ordenado".


Em maio de 2017, o governo chinês anunciou medidas para estreitar o controle sobre os meios de comunicação, como a imposição de editores-chefes e redações aprovadas pelas autoridades comunistas em todos os sites de informação do país.

 

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Desde então, os meios de comunicação também devem "seguir a linha do Partido Comunista" e cumprir determinadas medidas de "emergência" que o regime impõe diante de alguns eventos, como por exemplo, permitir apenas a publicação de informação proveniente de veículos oficiais em relação a desastres naturais ou outros assuntos sensíveis.


A China é o país com mais internautas do mundo (cerca de 700 milhões), mas, ao mesmo tempo, um dos que exercem maior controle nos conteúdos, como mostra o fato de que populares sites como Google, Facebook, Twitter e YouTube estão bloqueados no país há anos.

 

Agência Brasil

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