Ele lembrou que aqueles com interesse nas eleições majoritárias em 2108
Na tribuna da Câmara Municipal de Manaus, nesta terça-feira (21), o vereador Coronel Gilvandro (PTC) discursou sobre o tema do transporte público na capital – o mais recorrente no Plenário da Casa, ultimamente.
“Embora exaustivo, ainda não foi exaurido’, disse o parlamentar, ao criticar a falta de solução para o problema no sistema dos coletivos urbanos em Manaus. Na ocasião pediu mais coerência e verdade entre o Governo do Estado, Prefeitura e empresários prestadores do serviço.
“Eu recorro ao Governador do Estado para que seja justo com a população e, que as querelas políticas e os duelos sejam deixados de lado, porque o momento não é de disputa de poderes, mas de unir forças para vencer os obstáculos, com a crise econômica”, ressaltou Gilvandro Mota.
Ele lembrou que aqueles com interesse nas eleições majoritárias em 2108, já preparam –se para a corrida aos cargos e buscam apoio. Independente das alianças e divergências, o povo não pode pagar a conta na hora das decisões, disse o vereador.
Gilvandro criticou o aumento da tarifa da passagem de ônibus, que nesta terça, subiu de R$ 3,30 para R$ 3,80. “Isso é uma estupidez. O trabalhador não pode pagar essa conta sozinho. Nesse momento crítico da economia, com tantas pessoas desempregadas, população passando necessidade, altos índices violência, sem controle, concessionárias de água e energia cometendo o abusos nas tarifas, além de prestarem serviços de péssima qualidade e, por fim, massacrar o trabalhador com o aumento da passagem dos ônibus. Não há povo que suporte a tantos abusos e absurdos”, desabafou Gilvandro Mota
O vereador afirmou que o subsidiar não representa doar o dinheiro público, mas contribuir para que todos que dependam de serviços públicos, tenham acesso a eles, nesse caso o transporte coletivo urbano. “Foi um erro retirar o subsídio, agora é o povo quem paga sozinho. É preciso criar urgente um fundo nacional, onde os entes federativos custeiem o transporte público no Brasil, a exemplos de ouras grandes cidades do mundo”, disse o parlamentar.
Paralisação coletivos
Na manhã desta terça-feira, 70% da frota de ônibus das empresas do sistema de transporte público de Manaus paralisaram. Os trabalhadores do sistema cobraram o pagamento do dissídio e a quinzena que ainda não foi paga. Em menos de um mês, a tarifa da passagem sofreu dois reajustes.