Durante o primeiro trimestre de 2019, Manaus foi registrada como a capital que teve a maior taxa de desocupação do país com 15,9%. No último trimestre do ano anterior, a taxa foi de 14,4%, uma variação de 1,5 pontos percentuais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a taxa mais elevada desde o terceiro trimestre de 2017 quando alcançou 16%.
Em toda a série histórica, que começou em 2012, a menor taxa que o Amazonas registrou, aconteceu no terceiro trimestre de 2014 com 6,7%. Já a maior taxa ocorreu no primeiro trimestre de 2017 com 17,7%. A taxa de desocupação de Manaus, alcançou 19,4%, depois de registrar 18,3% no trimestre anterior, superando Rio Branco e passando a ter a maior taxa entre as capitais.
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Taxa de desocupação no Amazonas
Estimativas dos trimestres (%)
Fonte: IBGE
Já na comparação com o mesmo trimestre de 2018, o Amazonas teve a terceira maior alta entre os estados do país, superado apenas por Roraima que subiu 4,7 pontos percentuais e Acre. Na comparação com igual trimestre de 2018, o aumento foi de 2,0 pontos percentuais, passando de 13,9% para 15,9%. Ceará com queda de -1,5 ponto percentual, Minas e Pernambuco foram os estados que tiveram queda na taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2019.
No que se refere as Regiões Metropolitanas, a taxa desocupação alcançou 18,3% no primeiro trimestre deste ano, contra 17,5% no mesmo período de 2018. Conforme o IBGE, foi a quarta maiortaxa entre as Regiões Metropolitanas do país, onde Macapá com 20,4%, Grande São Luís (19,7%) e Salvador (18,7%), ocuparam as primeiras posições.
O número de pessoas ocupadas no Amazonas caiu de 1.573.000 no último trimestre de 2018 para 1.550.000 no primeiro trimestre de 2019; com isso, foram perdidos 23.000 postos de trabalho de um trimestre para o outro.
Outro agravante, foi o aumento das pessoas na força de trabalho (ocupadas e desocupadas); esse grupo, passou de 1.838.000 para 1.844.000 entre o último trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019. Em Manaus, o número de ocupados teve queda em relação ao trimestre anterior com 4.000 postos. Além disso, também houve aumento no número de pessoas na força de trabalho com 10.000 pessoas. Tanto a queda de ocupados, quanto o aumento da força de trabalho, pressionam a taxa de desocupação.
G1