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14/06/2019

Com cerca de 30 ralos sem tampa, entorno do Maracanã é risco para quem vai torcer na Copa América

Foto: Foto: Marcos Serra Lima/G1

No entorno do Maracanã há oito bueiros sem tampa

 É de bom tom, ao dar uma festa, arrumar a casa para receber as visitas. Mas, para a Copa América, não é bem isso que os torcedores vão encontrar ao lado do Maracanã, na Zona Norte do Rio.

 

Na quinta-feira (13), três dias antes da estreia do estádio na Copa América, o G1 percorreu o entorno do palco de cinco jogos na competição. Canteiros e calçadas foram limpos, mas cerca de 30 ralos de águas pluviais ou bueiros estavam sem tampa. Um risco para todo tipo de visitante – e até mesmo locais – que andam perto do meio-fio.

 

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Foram 13 ralos sem tampa na Avenida Radial Oeste, 12 no entorno do Maracanã, 3 na Uerj e dois bueiros na calçada de um ponto de ônibus da Rua São Francisco Xavier.

 

Em nota, a Secretaria Municipal de Conservação disse que as tampas já foram respostas diversas vezes. "Infelizmente sofremos com vandalismo e furtos". Ainda segundo a secretaria, será feita uma nova vistoria no local para programar as reposições e cabe à polícia a investigação.

 

A competição começa nesta sexta-feira (14), em São Paulo, com Brasil x Bolívia. O Rio vai sediar três partidas da primeira fase, uma das quartas de final e a grande final. No domingo (16), Paraguai e Catar – país convidado, ao lado do Japão – abrem a série de jogos no Rio (veja a tabela completa).


Em frente a um dos pontos mais procurados pelos turistas, a Estátua do Belini, um dos 12 ralos sem tampa no entorno do Estádio do Maracanã â?? Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

 

Ao redor do complexo esportivo, o G1 contou 12 ralos sem a tampa de ferro ou mesmo com grelhas de concreto quebradas. Alguns foram “sinalizados” com galhos de árvore.

 

Falta proteção nos ralos em frente à Estátua do Bellini, ao Parque Aquático Júlio Delamare, ao antigo Estádio de Atletismo Célio de Barros, em frente ao Portão 3, em frente ao antigo Museu do Índio e aos aparelhos de ginástica na Avenida Maracanã.


Galho seco sinaliza o perigo de um ralo sem tampa em frente ao Portão 3 do Maracanã â?? Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

 

O risco se estende para quem decidir ir aos jogos de trem ou de metrô. Pela Avenida Radial Oeste, das estações de São Cristóvão até as imediações do sinal luminoso do cruzamento com a Rua São Francisco, pelo menos outros 13 ralos estão abertos.

 

Na Rua Radialista Waldir Amaral – junto à Uerj -, todos os três ralos existentes estão sem tampa.

 

Quase 800 tampas repostas em 3 meses


A Secretaria de Conservação informou que, de janeiro a março de 2019, foram feitas 799 reposições de tampas de bueiros (abril e maio ainda estão sendo contabilizados). Em 2017, o número chegou a 3.702 e, em 2018, a 2.298.

 

Ainda segundo a nota, está sendo realizada uma pesquisa de mercado para estudar a "possibilidade de se substituir as tampas de ferro por outro tipo de material, com menor valor comercial, no intuito de diminuir os furtos e, com isso, os gastos para a Prefeitura".

 

"As tampas de concreto também não são a solução adequada porque têm vergalhões de ferro na estrutura, portando seguem sendo furtadas".

 

No meio do caminho de quem sai da Uerj em direção ao Maracanã (ao fundo), todos os três ralos da Rua Radialista Waldir Amaral estão sem grelha â?? Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

 

“Há meses esses ralos estão assim. O pessoal que corre por aqui, de vez em quando bota uns galhos de árvore, uns pedaços de madeira para sinalizar. Resolveram maquiar tudo para a Copa América. Mas é só fachada", disse a moradora Maria Isabel da Cunha.

 

"Pintaram a passarela, apararam a grama, mas os ralos continuam sem tampa. Com a multidão que é esperada para os dias de jogo, vai ter gente caindo nesses ralos”, emenda.


Em frente ao antigo Estádio de Atletismo Célio de Barros, mais um ralo coloca pedestres em risco â?? Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

 

E se o perigo ronda o Maracanã, a situação é ainda pior um pouco mais adiante. Na Rua São Francisco Xavier, depois do Viaduto da Mangueira, para quem segue em direção ao Méier, no ponto de ônibus dois bueiros estão sem tampa na calçada.

 

A aposentada Glória da Fonseca Silva, que acompanha o marido em consultas na Clínica Piquet Carneiro, diz que os bueiros estão abertos há mais de seis meses.

 

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“Se não prestar atenção, corre o risco de descer do ônibus dentro do buraco. E se se distrair ao fazer sinal para o ônibus, também. Esses bueiros são um perigo durante o dia. Imagina durante a noite, a pessoa não vê e pode cair lá dentro. Como o buraco é fundo, vai se machucar feio, principalmente se for idosa como eu”, observou a aposentada.

 

G1

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