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05/11/2016

Confira 3 experimentos psicológicos perturbadores que assustaram a humanidade

Foto: Reprodução / Internet

Experimentos psicológicos perturbadores que assustaram a humanidade

Para tentar chegar ao patamar de evolução que a área da ciência e a medicina estão hoje, alguns experimentos assustadores foram feitos que acabaram com resultados nada positivos, do ponto de vista dos pesquisadores.

 

Você sabia que existem experimentos simples que você mesmo pode fazer para surpreender todo mundo? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você quais são eles.

 

Muitas pesquisas já ajudaram a humanidade, enquanto que outras fizeram um desserviço ao mundo. Pensando nisso, nossa redação separou para você uma listinha com alguns experimentos psicológicos perturbadores que assustaram a humanidade:

 

1 – O caso de David Reimer

 

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A história, de acordo com o portal G1, conta o ” drama de um menino canadense criado como menina após perder o pênis em um acidente durante um procedimento de circuncisão nos anos 1960.

 

Os gêmeos Bruce e Brian Reimer nasceram como meninos perfeitos, mas após sete meses, começaram a apresentar dificuldades para urinar.

 

Sob orientação médica, os pais, Janet e Ron, levaram os dois a um hospital para serem circuncidados. Na manhã seguinte, eles receberam uma ligação telefônica devastadora – Bruce tinha sido envolvido em um acidente. Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi.

 

O equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce. A operação de Brian foi cancelada, e o casal levou os gêmeos de volta para casa.”

 

Um psicólogo especializado em mudança de sexo, chamado John Money, se interessou pelo caso dos meninos. Ele acreditava a maneira como as pessoas são criadas é que determina se você é homem ou mulher. Ele acreditava que Bruce tinha uma chance melhor de levar uma vida feliz como mulher do que como um homem sem pênis.

 

Aos 17 anos de idade, Bruce se transformou em Brenda, sendo castrado. Só que aos 13 anos, ela começou a sentir impulsos suicidas e os pais pediram que a filha parasse com as consultas com John Money. Em seguida, os pais resolveram contar que ela havia nascido como um menino e então ela resolveu voltar a ser o que era. De acordo com o portal, “Semanas depois, Brenda escolheu se transformar em David. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter filhos, mas adorou ser o padrasto dos três filhos de sua esposa.

 

Mas, o que David não sabia era que seu caso tinha sido imortalizado como ‘John/Joan’, em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança de sexo e que o ‘sucesso’ da teoria de Money estava afetando outros pacientes com problemas semelhantes aos deles.”

 

2 – Terapia de aversão à homossexualidade

 

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De acordo com o hypescience, “a terapia de conversão sexual, ou terapia reparativa, é um tratamento que supostamente ajuda pessoas gays a superar sua atração pelo mesmo sexo. Uma força-tarefa da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) em 2009 descobriu que as terapias de conversão, apesar de serem organizadas e defendidas por organizações muitas vezes religiosas, têm pouca evidência para apoiá-las.

 

Uma revisão de estudos de 1960 a 2007 descobriu apenas 83 trabalhos sobre o tema, sendo que a grande maioria não tinha força experimental para provar se as terapias alcançavam seus objetivos declarados. Inclusive, muitas das pessoas estudadas nos primeiros anos foram obrigadas por tribunal a fazer as terapias, o que adiciona um elemento coercitivo aos resultados.

 

Os estudos de melhor qualidade analisados foram os mais recentes e qualitativos, o que significa que não incidem sobre a eficácia estatística do tratamento, mas sim sobre a experiência subjetiva dos “pacientes”.

 

“Esses estudos mostram que uma mudança duradoura na orientação sexual de um indivíduo é incomum”, concluiu a força-tarefa. Os participantes continuaram a relatar atração pelo mesmo sexo após a terapia de conversão, e não se mostraram significativamente mais atraídos pelo sexo oposto. Como a terapia de conversão não é um tratamento psicológico padrão, não há normas ou orientações profissionais para guiá-la.

 

Tratamentos no início da década de 1960 e 70 incluíam terapia de aversão, com pacientes levando choques ou tomando drogas indutoras de náuseas enquanto assistiam filmes homossexuais eróticos, de acordo com um artigo de 2004 do British Medical Journal.

 

Outros métodos testados incluem psicanálise ou psicoterapia, tratamentos de estrogênio para reduzir a libido nos homens, e até mesmo terapia eletroconvulsiva, em que um choque eléctrico é utilizado para induzir uma convulsão, com efeitos secundários como perda de memória (ou piores, como doenças cardíacas).

 

Mais recentemente, as pessoas que fizeram o tratamento relataram terapias de conversa que enfatizam teorias pseudocientíficas, como a ideia de que uma mãe dominadora e um pai distante tornam um filho gay.”

 

3 – O estudo que queria provar que a pessoa pode ser “convencida” a ser gaga

 

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Fotos: Reprodução

 

De acordo com o portal G1, “a gagueira é entendida pelos médicos como uma dificuldade para manter o ritmo normal da fala. O portador pode repetir várias vezes uma sílaba, uma palavra e até trechos inteiros de frases. Também há casos nos quais a pessoa prolonga um som ou faz ruídos no meio do discurso que atrapalham a compreensão por parte do ouvinte. Segundo o IBF, 55% dos casos são motivados por herança genética. Os 45% restantes seriam causados por lesões no cérebro.”

 

E no passado, em 1939, as causas psicológicas eram aceitas para explicar a gagueira. Isso porque Mary Tudor, uma estudante de psicologia clínica da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, tentou provar que as pessoas podiam ser “convencidas” a se tornarem gagas.

 

Segundo o portal, “Orientada por Wendell Johnson, professor da universidade e portador de gagueira desde os 6 anos de idade, Tudor trabalhou com 22 crianças — 10 delas diagnosticadas com gagueira antes do experimento –, durante seis meses de 1939. Divididas em grupos, metade das órfãs saudáveis eram levadas a acreditar que tinham gagueira. Já parte daquelas com o distúrbio de verdade eram convencidas de que falavam normalmente.

 

O trabalho é conhecido atualmente como “estudo monstro” dentro da comunidade científica, pois os métodos usados causaram problemas psicológicos reais nas crianças e não provaram que a gagueira podia ser induzida.

 

No ano de 2007, a corte do estado norte-americano de Iowa chegou a autorizar indenizações a alguns dos órfãos saudáveis usados por Johnson e Tudor no experimento frustrado.”

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

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