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07/12/2017

Conheça Ranavalona, a rainha mais cruel da história, comparada a Calígula

Foto: Reprodução

Ramavo foi adotada pelo rei e se tornou Ranavalona.

Ramavo nasceu em 1788 em uma família humilde de Madagascar. Seu pai descobriu um complô que mataria o futuro rei do país, Andrianampoinimerina, e acabou com esse esquema.

 

O rei, como forma de agradecimento, resolveu adotar a menina e passou a chamá-la de Ranavalona. O futuro rei inclusive fez com que ela se casasse com seu filho, Radama.


Quando Radama assumiu o trono, Ranavalona seria a mãe do futuro herdeiro da coroa. Como foi a primeira das 12 esposas de Radama, apenas seus filhos seriam considerados na linha de sucessão.

 

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Porém, o casal nunca teve filhos, e isso se tornou um grande problema, já que Radama morreu de sífilis tempos depois. O sobrinho de Radama, Rakotobe, seria o herdeiro neste caso.

 

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Porém, a tradição falava que qualquer filho de Ranavalona, mesmo que não fosse comprovado ser filho de Radama, poderia roubar a coroa. Rakotobe planejou matar a prima bastarda e ela descobriu isso. Foi então que treta fedeu...


Coroação e primeiras tiranias


Antes de morrer, Radama tinha aberto Madagascar para missionários cristãos, o que atraiu a ira de muita gente. Por isso, as pessoas achavam que Rakotobe iria seguir os passos do tio, e a galera não estava muito animada com isso.

 

Ranavalona era bastante popular entre o exército e conseguiu convencer o povo que seria uma boa rainha. Então, em 12 de junho de 1829, a rainha-plebeia assumiu o trono.

 

Logo nos primeiros anos, Ranavalona mostrou que seria uma tirana


Seu primeiro ato foi mandar matar Rakotobe e sua mãe. Durante a coroação, ela disse: “Nunca diga ‘ela é apenas uma mulher fraca e ignorante, como ela pode governar um vasto império?’ Vou governar para a sorte do meu povo e a glória do meu nome! Vou adorar deuses, mas aqueles de meus ancestrais.

 

O oceano é o limite do meu reino, e eu não vou ceder nem à espessura de um fio de cabelo do meu reino!”. E assim foi feito: Ranavalona mandou os missionários cristãos embora de Madagascar, desfez acordos comerciais firmados por seu falecido marido com a França e a Inglaterra, e até entrou em uma batalha marítima contra os franceses.


Combate ao cristianismo


Ranavalona não estava para brincadeira: se soubesse de alguém que não fosse fiel a ela, a rainha ordenava que a pessoa comesse 3 peles de galinha e uma noz envenedada que a faria vomitar: se o suposto infiel não vomitasse todas as peles, não provaria sua fidelidade.

 

Ela decapitou um amante que se recusou a esse castigo. Aos estrangeiros, ela não negava a liberdade religiosa em seu país. Porém, ninguém poderia ensinar o povo de Madagascar uma crença que não fosse própria de lá.

 

Morte de missionários em precipício é um dos eventos

mais conhecidos de sua maldade

 

A pena era clara: a morte! Isso fez com que muitos cristãos fugissem do país, e inúmeros dos que ficaram foram presos, torturados e executados.


Certa vez, ela colocou 15 missionários cristãos para perdurados em cordas sobre um precipício, cortando a sustentação e matando a todos! Em outras ocasiões, ela cozinhava os cristãos vivos! Já em 1845, ela organizou uma expedição de caça a búfalos com mais de 50 mil pessoas do seu reino: 10 mil homens morreram de fome nos 4 meses de caçada; e nenhum búfalo foi ferido.


Morte e assombração


Mais tarde, Ranavalona acabou gerando um filho, a quem lhe deu o nome de Rakoto. O rapaz não concordava com a tirania da mãe, inclusive conspirando contra a própria vida dela! Ele nunca conseguiu atingir seu objetivo, e Ranavalona morreu pacificamente aos 80 anos de idade.


Acredita-se que ela tenha sido responsável pela morte de 2,5 milhões de pessoas durante o seu reinado. Em seu funeral, um acidente com um barril de pólvora ainda matou vários espectadores.

 

Em outro episódio, durante uma batalha na praia contra os franceses,

Ranavalona empalou  inimigos na praia para assustar as pessoas

Fotos: Reprodução

 

Muitos consideram isso um final “apoteótico” para uma vida de tantas tiranias. Rakoto assumiu o trono e conseguiu reverter várias das políticas polêmicas de sua mãe.

 

Ele durou pouco no reinado: ele foi vítima de traição alguns anos após colocar a coroa na cabeça. Essas mudanças de Rakoto fizeram o povo de Madagascar acreditar que Ranavalona estava assombrando o país, descontente com as decisões do filho. Bizarro, hein?


Mega Curioso 

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