Entidade abre procedimentos disciplinares para avaliar a briga na partida em Montevidéu. Verdão já enviou advogados ao Paraguai
Os desdobramentos do tumulto generalizado envolvendo Peñarol e Palmeiras começam a avançar – tanto na Conmebol quanto na Justiça Comum do Uruguai.
A Confederação Sul-Americana de Futebol vai abrir ainda nesta sexta-feira os procedimentos disciplinares contra os dois clubes e os jogadores envolvidos nos atos de violência ocorridos na noite de quarta-feira, após o duelo pela Taça Libertadores, em Montevidéu.
Depois desse passo, os envolvidos precisam apresentar suas defesas. Só então o Tribunal de Disciplina da Conmebol se reúne para definir as penas aplicadas aos envolvidos.
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O Palmeiras já enviou ao Paraguai advogados para defender o clube. Gravações feitas pelo departamento de futebol do Verdão serão usadas na defesa. A ideia é denunciar que a confusão foi premeditada, iniciada pelos uruguaios. O Verdão tenta evitar punições para a equipe e para os atletas, principalmente Felipe Melo. Nas imagens divulgadas pelo Palmeiras, o clube diz ter como provar a origem da batalha: agressões ao atacante Willian e ao goleiro Fernando Prass e perseguição a Felipe Melo.
Enquanto isso, o Ministério Público do Uruguai também abriu uma apuração sobre o caso. Quatro jogadores do Peñarol (Matías Mier, Nahitan Nández, Junior Arias y Yeferson Quintana) foram prestar depoimento nesta sexta-feira, em Montevidéu.
Segundo o GloboEsporte.com apurou, a cúpula da Conmebol está especialmente interessada numa punição forte – sobretudo para o Peñarol.
A entidade passa por uma inédita fase de transparência (abriu suas contas e tornou pública uma investigação interna sobre desvio de dinheiro) e não quer ver seu esforço manchado por cenas como as ocorridas no estádio Campeón Del Siglo.
Globo Esporte