24 de Abril de 2024 - Ano 10
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Plantão Policial
19/02/2018

Delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas vai a julgamento nesta terça-feira por ter prendido empresário ilegalmente e pode ser condenado a 8 anos de prisão

Foto: Reprodução

Mariolino Brito

O atual chefe da Polícia Civil do Amazonas, Mariolino Brito, pode ser preso nos próximos dias em razão de ter cometido o crime de concussão contra um empresário no ano de 2012.

 

Concussão "é o crime praticado por funcionário público, em que este exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela". O crime é punido com pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

 

O julgamento da ação penal, que estava previsto para outubro de 2017 e foi remarcado por conta de um ofício confeccionado pelo seu delegado-geral ajunto Antônio Chicre, agora se encontra-se pautado para amanhã, dia 20/02/2018.

 

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público do Amazonas, Mariolino patrocinou a cobrança de uma dívida civil determinando a prisão ilegal de um empresário até que ele entregasse um veículo para pagamento da dívida.

 

A vítima procurou a Corregedoria do Sistema de Segurança Pública e o Ministério Público, e Mariolino Brito chegou a ser punido na corregedoria pelo crime cometido.

 

Após a denúncia de concussão vir à tona, Mariolino ainda tentou prender a vítima novamente, porém ela possuía um salvo conduto expedido pela Justiça que a protegia.

 

Mariolino Brito, que já foi preso pela Polícia Federal, tendo ficado encarcerado por mais de dois anos por integrar uma quadrilha responsável por desviar recursos dos Correios e tentar assassinar um funcionário do órgão, agora pode ficar preso novamente, desta vez por 8 anos.

 

O julgamento está marcado para as 10h na 6ª  Vara Criminal de Manaus.

 

Caso Mariolino Brito seja destituído do cargo por força da sentença poderá assumir a chefia da Polícia Civil o seu adjunto Antônio Chicre, que já esteve envolvido em diversos escândalos na época em que foi diretor do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

 

,Antônio Chicre chegou a ser apontado pelo traficante Gelson Carnaúba como conivente com o tráfico de drogas e armas no presídio.

 

Na época uma CPI presidida pelo finado deputado Wallace Souza revelou que Chicre, além de permitir a entrada de armas e drogas no Compaj, levava o material em mãos para os chefes de facções criminosas em Manaus. 

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