Realmente, os tempos são outros. A derrota que o governador-tampão Amazonino Mendes (PDT) sofreu na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) foi só um aperitivo do que ainda virá. Foram cinco votos contra treze da oposição.
O velho cacique não aprendeu e continua com o seu mesmo estilo arrogante e autoritário, querendo mandar em tudo e em todos, inclusive achando que a Aleam é apenas uma extensão da sua mansão no lago do Tarumã.
O ancião Amazonino Mendes precisa ser mais humilde e dialogar com o parlamento. Não deve esquecer que o então governador José Melo, cassado por corrupção eleitoral e atualmente preso por desvio de dinheiro da área da Saúde, sofreu derrota histórica com a aprovação das emendas impositivas graças ao seu afastamento dos deputados estaduais. Mesmo os conhecidos favorecidos com os agrados mensais do velhinho Melo votaram a favor das emendas parlamentares.
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O propalado novo governo do Amazonas ainda não disse a que veio. Salvo algum avanço no quesito da segurança pública o resto continua igual ou pior ao Governo José Melo. Nada de novo, a não ser muita propaganda e enganação.
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Mesmo para os financiadores e eternos beneficiados dos grandes negócios do governo, a situação da reeleição de Amazonino Mendes é dada como incerta.
Sem o apoio do Senador Omar Aziz e do prefeito Artur Neto, o balatal é o destino do ex-aposentado que prometeu arrumar a casa e nada fez.
Agora, próximo dos oitenta anos, o governador-tampão não terá saúde nem apoio político para enganar mais uma vez o sofrido povo do Amazonas, e a renovação é só uma questão de tempo. Quem viver verá. (AZ)
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