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31/10/2018

Descubra como era o rosto de uma 'bruxa' condenada à morte no século 18

Foto: Reprodução

Um time de pesquisadores recriou a face

Todos sabem que, ao longo da História, milhares de pessoas foram condenadas à morte por — supostamente — praticar a bruxaria.

 

Uma delas foi a escocesa Lilias Adie que, de acordo com Grace Lisa Scott, do site Inverse, foi sentenciada a queimar na fogueira no início do século 18, após confessar ser adepta da magia negra e amante do diabo.

 

Pois se você algum dia sentiu curiosidade em saber como seria a aparência de alguém acusado de coisas tão terríveis, agora você pode. Isso porque, segundo Grace, um time de pesquisadores recriou a face dessa pobre mulher — e a verdade é que, apesar de ter sido condenada por bruxaria, como você já deve ter deduzido, a aparência dela não tinha nada de assustador ou sobrenatural.

 

Bruxa “real”

 


Contudo, antes de revelarmos como os cientistas reconstruíram o rosto de Lilias, deixe a gente contar o que se sabe sobre ela. A condenação da escocesa aconteceu em 1704, mas ela foi encontrada morta em sua cela antes de ser enviada para queimar na fogueira — Lilias provavelmente cometeu suicídio para evitar o sofrimento que padeceria nas chamas.

 

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O corpo da coitada foi sepultado no condado de Fife, situado no litoral oriental da Escócia, sob uma enorme rocha, possivelmente porque os habitantes locais acreditavam que a pesada pedra evitaria que Lilias voltasse das trevas para assombrá-los. Então, um século mais tarde, seu esqueleto foi recuperado por especialistas em antiguidades e, finalmente, guardado no museu da Universidade de St. Andrews.

 

Reconstruindo o passado

 


De acordo com Grace, a reconstrução foi liderada por Christopher Rynn, do Centro de Anatomia e Identificação Humana, da Universidade de Dundee, que usou imagens do crânio de Lilias para recriar seu rosto.

 

Conforme explicou Grace, é bastante raro encontrar restos mortais de pessoas condenadas por bruxaria, uma vez que a maioria das vítimas era queimada na fogueira — o que significa que todo o corpo era consumido pelas chamas.

 

 

Aliás, esse método normalmente era utilizado para executar os acusados de bruxaria porque as pessoas da época acreditavam que, ao destruir o corpo por completo, o diabo seria incapaz de ressuscitar os condenados e usar os cadáveres para aterrorizar e até ferir os vivos. Veja a reconstrução a seguir:

 

No caso do crânio de Lilias, apesar de ele ter sido recuperado e armazenado no museu da universidade escocesa, o artefato desapareceu há décadas. Por sorte, existiam várias fotos da peça — e elas foram suficientes para que os cientistas pudessem aplicar técnicas forenses e de escultura virtual tridimensional para reconstruir a aparência da mulher.

 

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Fotos: Reprodução
 

Como você viu, o rosto de Lilias não tinha nada de extraordinário — e muito menos algo que indicasse que a infeliz fosse amante de Satanás. De acordo com os registros, a escocesa teria sido torturada enquanto esteve presa, mas, em vez de entregar outras pessoas, teria dito aos inquisidores que não poderia dar os nomes de outras “bruxas” porque elas usavam máscaras de mulheres nobres durante os rituais. Lilias apenas revelou a identidade de pessoas que já haviam sido delatadas anteriormente e encontrou várias formas de não incriminar mais inocentes até que finalmente foi condenada. 

 

Mega Curioso

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