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15/08/2017

Diante de 10 mil, Brasil volta a vencer os EUA em duelo decidido no tie break

Foto: Mauro Neto / Sejel

O Brasil entrou em quadra nesta terça-feira em um ambiente parecido com o do último domingo, quando venceu os Estados Unidos por 3 sets a 0, no Ibirapuera lotado. Desta vez, no Ginásio Poliesportivo do Amazonas (antiga Arena Amadeu Teixeira) também cheio, com 10.186 pessoas, recorde de um jogo de vôlei no local. Porém, não teve a mesma facilidade neste segundo amistoso. Com Bruninho, Wallace e Lucão poupados, a equipe teve mais dificuldades e venceu os americanos no tie break, por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 19/25, 25/11, 16/25 e 15/8.


Sem o trio renomado, o técnico Renan Dal Zotto confiou em atletas que, apesar de não serem tão experientes, deram conta do recado. A dupla Isac e Renan, por exemplo, foi a maior pontuadora da seleção brasileira da partida. O primeiro fez 17 pontos e o segundo fez 14. Pelos Eua, Thomas Jaeschke marcou 13.


Depois da série de amistosos, a seleção se prepara para a Copa dos Campeões, que será disputada de 12 a 17 de setembro, no Japão, entre as seleções do Brasil, França, Itália, Irã, Estados Unidos e os donos da casa.

 


Aproximadamente 10 mil pessoas compareceram ao

Ginásio Poliesportivo do Amazonas (Foto: Mauro Neto/Sejel)


O jogo


O primeiro set começou equilibrado. Mas aos poucos os americanos passaram a jogar melhor e chegaram a abrir três pontos. Porém, como o apoio do ginásio lotado, o Brasil encostou e equilibrou o jogo. Depois do empate em 15 a 15, equipe brasileira deslanchou com um bloqueio de Otávio. Depois, Brasil dois pontos e abriu 18 a 16. Depois, em uma boa sequência de saque de Maurício, abriu 21 a 19. Otávio e Renan vão bem novamente e seleção canarinha abre para 23 a 20. Adversário tenta reagir, mas Brasil fecha em 25 a 22, com último ponto de Lucarelli.


No segundo set, o Brasil iniciou bem. Chegou a abrir dois pontos de vantagem. Mas depois, que a equipe conseguiu empatar no quarto ponto, não ficou mais atrás do placar. O Brasil ainda tentou ficar próximo do placar, mas não deu. Os americanos foram deixando a diferença maior e abriu, no primeiro momento, três pontos (11 a 8). Os brasileiros tentaram reagir, mas pecaram muito nos fundamentos. Chegou a dar três pontos seguidos para os americanos em erros de saque. O ataque, que estava sendo fulminante na primeira etapa com Maurício, Renan e Isac já não funcionou tanto no segundo set e a seleção dos Estados Unidos fechou em 25 a 19.

 


Um destaques da partida, meio de rede Renan vibra (Foto: Mauro Neto/Sejel)

 

No início do terceiro set parecia que o Brasil iria repetir o mesmo desempenho do último. Após os Estados Unidos abrir 4 a 1, o técnico Renan pediu tempo e organizou a casa. Com isso, a seleção brasileira equilibrou e passou a jogar melhor. Empatou. Depois do 5 a 5, fez sete pontos seguidos e abriu 12 a 5. Com Lucarelli inspirado, chegou a fazer 20 a 9. Isac e Lucarelli dividem os créditos do terceiro set quase perfeito que o Brasil fez. O primeiro, atuando bem no bloqueio e contribuindo bastante no ataque e o segundo, além de ajudar no bloqueio, foi o responsável por dificultar o passe dos americanos com saques potentes. Resultado: 25 a 11 para os brasileiros.


Após um terceiro set avalassador, o Brasil entrou no quarto aparentemente desconcentrado, e encontrou com uma equipe disposta a levar o jogo para o desempate. Errando pouco, o time americano conseguiu controlar o jogo é construiu uma vitória tranquila, por nove pontos de diferença. Aos poucos, os Estados Unidos abriram vantagem. Primeiro três pontos: 10 a 7. E depois a diferença foi para cinco: 15 a 10. Quando os americanos abriram 19 a 13, a situação ficou complicada. Fim de set: 25 a 16 para os americanos.

 

Lucarelli foi um dos destaques da partida, ao lado de Otávio e Renan (Foto: Mauro Neto/Sejel)

 

O set desempate começou equilibrado, com os times virando ponto a ponto. Mas depois que o Brasil fez o oitavo ponto e abriu dois pontos de diferença, deslanchou. Empurrado pela torcida, abriu 10 a 6. Maurício Souza usou a experiência e conseguiu manter uma boa sequência de saque para o Brasil. E o Brasil não parou e fechou o set em 15 a 8. 

 

Globoesporte

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