Dívida com o tráfico de drogas pode ter motivado execução de presidiário do regime semiaberto do Compaj

O envolvimento com o tráfico de drogas teria motivado o assassinato a tiros de, Marcelo Stanley Batista Oliveira, 23, ocorrido na noite de quarta-feira (18), perto de sua casa na Rua Nova Jerusalém, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.

Ele cumpria pena em regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim e estava em liberdade condicional há cerca de três semanas, segundo contaram seus familiares nesta quinta-feira (19), pela manhã, quando foram cuidar da liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML).

Dois homens desconhecidos abordaram e dispararam pelo menos sete tiros contra Marcelo Stanley, no momento em que ele estava no local onde sempre era visto vendendo papelotes de maconha, oxi e cocaína, todas as noites.

Equipe do IML foi acionada pela perícia e removeu corpo no carro tumba (Fotos: Divulgação)

A polícia ouviu testemunhas do crime e algumas delas confirmaram que já conheciam a vítima, por isso não era segredo para ninguém o seu envolvimento com o tráfico de drogas, tendo sido preso outras vezes pela prática dessa modalidade de crime.

Um dos familiares da vítima, que foi ouvido na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), relatou que ele comprou, vendeu, ficou com o dinheiro e não pagou a droga para o traficante que era seu fornecedor, e que por isso estava ameaçado de morte.

O nome de um traficante suspeito de ser o mandante da execução foi repassado para os policiais que investigam a morte de Marcelo Stanley, no entanto, esta informação ficará em sigilo absoluto até que sejam concluídos o inquérito e as investigações, disse um dos policiais da DEHS.