Tremor de 6,1 graus foi registrado na Cidade do México neste sábado
Duas mulheres morreram neste sábado por infarto durante o tremor de 6,1 graus que se registrou na Cidade do México. Um terremoto de 7,1 graus deixou cerca de 300 mortos na terça-feira, exatos 32 anos depois de um terremoto devastador em 1985 e menos de duas semanas depois que um poderoso tremor matou quase 100 pessoas no sul do país.
Uma das mulheres, de 80 anos, sofreu o infarto ao correr para sair de seu apartamento, em um bairro do centro da capital, informou o jornal Reforma. Segundo os vizinhos, nessa área onde o terremoto anterior provocou o desabamento de vários prédios, o tremor foi bem perceptível.
A outra mulher, de 52 anos, saiu correndo de seu edifício no sul da cidade e, ao chegar, à rua, caiu ao chão diante do imóvel, segundo o mesmo jornal.
Na terça-feira, um terremoto de magnitude 7,1 derrubou dezenas de edifícios, incluindo uma escola primária, onde pelo menos 21 crianças morreram e várias outras seguem desaparecidas. O número de mortos já chegou a 295, enquanto as operações de resgate continuam incansavelmente. Devido ao novo abalo, porém, as equipes que buscavam sobreviventes do terremoto anterior tiveram que interromper temporariamente os serviços em algumas localidades.
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Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que algumas crianças são resgatadas nos escombros da escola. No vídeo, é possível ver o desespero tomando conta de pais de alunos da escola à medida que escavadoras moviam nos escombros sob a iluminação de holofotes. Os responsáveis se agarravam à esperança de que seus filhos estariam entre os sobreviventes. As imagens mostram que um grupo de pessoas se une para salvar crianças que choravam debaixo dos escombros. Dois professores morreram na tentativa de salvar os seus alunos.
Outro vídeo, gravado por jornalistas da emissora mexicana "Milenio", mostra a redação durante os abalos da última terça-feira, em que é possível ver lâmpadas balançando, objetos caindo e o medo das pessoas que se levantaram de suas cadeiras para se protegerem em outro local.
O Globo