28 de Marco de 2024 - Ano 10
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20/01/2017

Economia da China avança 6,8% no quatro trimestre de 2016

Foto: STR / AFP

Resultado veio acima do esperado pelos economistas

A economia da China cresceu 6,8% no quarto trimestre de 2016 em comparação ao ano anterior. O avanço foi ligeiramente maior do que o esperado pelos analistas, que projetavam alta de 6,7%. A alta foi sustentada por gastos governamentais mais altos e empréstimos bancários recordes. No terceiro trimestre, a economia expandiu 6,7%.

 

A segunda maior economia do mundo expandiu 6,7% em 2016, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Estatísticas. O número veio no centro da meta de crescimento do governo, de 6,5% a 7%. Porém, apesar da alta,trata-se do ritmo mais lento em 26 anos.

 

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Com o resultado, os mercados chineses fecharam em alta nesta sexta-feira. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,76%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,69% cento. Na semana, o CSI300 subiu 1,1%, enquanto o índice de Xangai ganhou 0,3%.

 

Segundo analistas, o país enfrenta crescentes incertezas em 2017, com o boom imobiliário mostrando sinais de enfraquecimento e o impacto de medidas de estímulo anteriores devendo diminuir. Eles destacam ainda que o aumento nos empréstimos vem provocando preocupações sobre um aumento explosivo da dívida.

 

- Não esperamos que isso (PIB do quarto trimestre) se prolongue muito por 2017, quando uma desaceleração no mercado imobiliário e medidas para lidar com a escassez de oferta no setor de commodities devem pesar novamente sobre a demanda e a produção - disse o gerente regional do Economist Intelligence Unit, Tom Rafferty.

 

Segundo a Agência Nacional de Estatísticas, O setor imobiliário ajudou a impulsionar o crescimento mais uma vez no quarto trimestre, com o investimento imobiliário subindo 11,1% em dezembro contra 5,7%, mesmo com os preços mostrando sinais de enfraquecimento em algumas importantes cidades.

 

Governo deve reduzir meta de crescimento para 6,5%

 

Os gastos do consumidor também foram fortes, com as vendas no varejo subindo 10,9% em dezembro sobre o ano anterior, o ritmo mais rápido em um ano, diante das vendas mais fortes de carros e cosméticos.

 

Já o investimento em ativo fixo avançou 8,1%, ritmo mais lento desde 1999, uma vez que o investimento de empresas privadas desacelerou de novo em dezembro na base mensal. O investimento em ativo fixo no setor privado caiu para 4,07% de 4,93% em novembro, de acordo com cálculos da Reuters com base em dados da agência de estatíscas. Em meio a sinais de estabilização, fontes destacaram que os líderes da China vão reduzir sua meta de crescimento econômica para cerca de 6,5%, dando a eles mais espaço para avançar com reformas buscando conter os riscos da dívida.

 

Xi Jinping, presidente da China, disse que o país "vai manter o crescimento constante".

 

Banco Central reduz nível de reservas de bancos

 

Nesta sexta-feira, o Banco Popular da China permitiu que seus cinco maiores bancos (Banco da Construção da China, Banco da China, Banco das Comunicações (BoCom) e Banco de Agricultura da China) baixem o nível de reservas compulsórias, para 16%. A medida visa a atender a demanda por crédito por conta das comemorações do Ano Novo chinês. É a primeira mudança em quase um ano. Mas a mudança será temporária.

 

O Globo

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