Sucesso com o público infantil na TV, atriz, de 32 anos, fala da relação afetuosa com os filhos da irmã, a cantora Wanessa Camargo. Em bate-papo, ela lembra
Camilla Camargo, 32 anos, é uma pessoa a mil por hora. Em meio à reta final das gravações de Carinha de Anjo, em que interpreta a personagem Diana, a atriz conversou com Quem e falou sobre o carinho que recebe do público infantil. "Sempre tive um carinho agregado por conta da minha família e hoje o inverso também acontece. Meu pai contou que falaram pra ele outro dia: 'Você que é o pai da Diana?'", diz ela, filha do meio do cantor Zezé Di Camargo.
Discreta quando o assunto é sua vida pessoal, Camilla, que namora o diretor de TV Leonardo Lessa, planeja curtir dias de férias na Itália. "Desde o começo da novela, eu fiz uma economia para poder fazer uma viagem. Vou para Itália que é o país que sempre sonhei em conhecer. Será a viagem dos sonhos", afirma a atriz, explicando que o trabalho na trama a impediu de participar do espetáculo Dois Filhos de Francisco - O Musical, em cartaz em São Paulo.
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QUEM: Carinha de Anjo está chegando à reta final. Que balanço faz deste trabalho?
CAMILLA CAMARGO: Foi incrível. A Diana foi realmente um presente para mim. É o papel de maior destaque que eu fiz na TV. Tem conflito, densidade e estou no elenco desde o primeiro capítulo, diferentemente de outros papéis em que fiz apenas um trecho da trama. Aprendi muito profissionalmente. A personagem me ensinou com as atitudes que tomava. Só tirei coisas boas deste trabalho.
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QUEM: Qual sensação tem quando se despede dos personagens?
C.C.: É uma tristeza quando a gente se despede dos cenários. Dá um aperto no coração~... Foi um chororô quando desmontaram o cenário de casa. As novelas do SBT são longas e fica a sensação estranha quando vai acabando porque formamos realmente uma família. Eu me emocionei muito com a Eliana Guttman. Não é fácil para ninguém... Eu chorei, as crianças choraram.
QUEM: Já tem novos planos para depois da novela?
C.C.: No decorrer da novela, tive que recusar alguns trabalhos no teatro porque seria inviável conciliar. Estou desengavetando alguns textos, fazendo leituras.
QUEM: Percebe uma mudança no assédio do público?
C.C.: É impressionante o carinho que as crianças têm. Elas fazem perguntam, comentam, interagem bastante. É uma abordagem completamente diferente. Sempre tive um carinho agregado por conta da minha família e hoje o inverso também acontece. Meu pai contou que falaram pra ele outro dia: “Você que é o pai da Diana?”. O assédio é muito fofo.
QUEM: Você tem sobrinhos pequenos. Eles te assistem?
C.C.: O João é muito novinho. É difícil parar para ver a novela. O José, mais velho, assiste. Ele fica encantado para ver a tia nas figurinhas, jogos...
QUEM: Você é do tipo tia coruja?
C.C.: Sou muito coruja. Fiz o parto do João, o caçula. O José já é meu parceiro. Ele virou até minha voz do Waze (risos).
QUEM: E como é trabalhar cercada por crianças?
C.C.: É uma delícia porque não tem tempo ruim com crianças. É um trabalho especial. Os pequenininhos são extremamente profissionais.
QUEM: Após o encerramento das gravações, você vai tirar um tempinho para descansar?
C.C.: Desde o começo da novela, eu fiz uma economia para poder fazer uma viagem. Vou para Itália que é o país que sempre sonhei em conhecer. Será a viagem dos sonhos. Sou apaixonada pela cultura de lá.
QUEM: Você vai com o namorado? Aliás, vocês namoram ou estão casados?
C.C.: Namorido, por enquanto (risos). Quando eu era nova, pensava em casamento e tudo mais. Hoje, vejo que papel passado não é uma questão para nós. Eu me sinto mais casada do que muita gente de papel passado.
QUEM: Recentemente, vimos a estreia de Dois Filhos de Francisco – O Musical. Não teve vontade de estar nos palcos nesta peça que retrata a história da sua família?
C.C.: Cheguei a fazer testes, audições, passei... Só que percebi que ficaria inviável conciliar os ensaios do musical com a reta final da novela. Minha agenda nunca é igual. Depende muito do roteiro de gravação.
QUEM: Sua trajetória é cheia de trabalho, mas muita gente nem imagina que você já levou alguns “nãos” na carreira. Lida bem com eventuais altos e baixos?
C.C.: Comecei há mais de dez anos e o teatro é um meio muito concorrido, difícil. Já fiz mais de 20 peças. É um meio difícil. Fiz teatro amador e a verdade que a maioria dos atores leva muitos nãos. Quando era menina, fiz teste para Chiquititas – a primeira versão – e não rolou.
Camilla Camargo (Fotos: Patrícia Canola)
Revista Quem