19 de Abril de 2024 - Ano 10
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05/04/2017

Em entrevista, Poliana Abritta diz: ‘Sou do cerrado. Sei destrinchar carne'

Foto: Reprodução / Revista Quem

Aos 41 anos, Poliana Abritta, apresentadora do Fantástico, conta da rotina com seus trigêmeos e garante: é uma mulher forte

Bem cedinho, às 6h30, Poliana Abritta levanta num pulo e vai acordar Guido, José e Manoela. Café da manhã para a turma, trigêmeos no carro, direto para a aula de inglês dos garotos. Sem perder tempo, a apresentadora do Fantástico segue para a redação do programa e, após reunião de pauta, ainda corre para um almoço de trabalho.

 

Às 16h20, quase dez horas depois de despertar, ela encontra a equipe da revista Quem no Santa Teresa Hotel MGallery by Sofitel para fazer o ensaio fotográfico que acompanha esta reportagem. Toda linda, sorrisão no rosto, sem o menor sinal de cansaço – como pode? “Mulher equilibra pratinho como malabarista de circo”, brinca.


A brasiliense não reclama da rotina atribulada. “Se estou de plantão no sábado, acordo, levo os três para cortar cabelo, volto para casa, dou almoço, às vezes passo em uma sorveteria com eles e vou para a Globo”, conta Poliana, que está à frente do quadro Olha Quem Fala, do Fantástico, que auxilia pessoas a se comunicarem em público.

 

“A gente dá conta. Pergunte para qualquer mulher como isso é possível. Ela vai te responder”, diz. Solteira desde a separação do arquiteto Glênio Carvalho, há quatro anos, Poliana não acha difícil criar o trio de 8 anos de idade – mesmo sem a ajuda do ex-marido e da família, que moram em Brasília. A jornalista vive no Rio desde que assumiu a apresentação do Fantástico ao lado de Tadeu Schmidt, em 2014. “O primeiro ano no Rio foi mais complicado. Hoje, ainda não tenho uma logística que me favoreça. Mas está tudo bem. Não tem galho”, minimiza.

 

Rede de Solidariedade

 

 


Com folgas às segundas, a jornalista – que já apresentou o Jornal Hoje, o Jornal da Globo e o Globo Mar, além de ter sido repórter do Jornal Nacional – conta com o apoio de amigos e da funcionária Raimunda. “Quando viajo a trabalho, deixo uma lista de amigos para serem acionados em caso de emergência. Aviso ao pediatra, doutor Sílvio, digo quantos dias vou ficar e ele sempre fala: ‘Vai tranquila’.” Poliana diz que cria uma verdadeira rede de solidariedade. “Isso é muito comum entre mães.

 

Já aconteceu de a Manoela estar toda empolada e eu ter de ir trabalhar. Uma amiga a pegou, levou até o médico e ainda ficou me mandando fotos para dar notícias”, conta. Poliana, no entanto, garante que é prazeroso administrar a rotina de três filhos de idades iguais. “Acho mais fácil criar três do que um. Eles brincam entre eles”, pondera.

 

Gulosa

 

Poliana gosta de comidas simples: “Adoro macarrão com feijão”


Filha de uma professora pública e de um comerciante, Poliana diz ter uma vida normal. “Vou a mercado, compro flores, frutas. Sou do cerrado. Sei destrinchar carne. Na fazenda do meu pai tinha fogão de lenha para adulto e criança”, lembra.

 

Criada com quitutes das cozinhas mineira e goiana, ela mantém o cardápio até hoje. “Sou gulosa! Acho que sou magra porque como muito certinho e isso deve acelerar meu metabolismo. Como de 3 em 3 horas. E se não comer, fico fraca, bamba. Lá em casa tem cozido, músculo refogado, carne de panela, galinhada com pequi. Me alimento bem”, diz Poliana.

 


A brasiliense escolheu o bairro Jardim Botânico para morar no Rio: tranquilo

e próximo da TV Globo(Fotos: Gerard Giaume/ Ed. Globo)



Poliana faz musculação e corre na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, para garantir a boa forma e se manter magrinha – o que ajuda muito o trabalho das figurinistas da Globo. “Temos um grupo no WhatsApp. Elas selecionam roupas e levam para mim. E eu pesquiso, faço um print do que gostei e levo para elas. Sinto prazer em participar da escolha do meu figurino. Elas têm que gostar e eu também”, diz. “Moda é um hobby. Tive até uma loja em Brasília”, conta.


Poliana era bem loirinha quando criança. “E aí, o cabelo foi ficando mechado. Comecei a pintar aos 19 anos”, lembra a jornalista, que confessa ter muito cabelo branco. “Pinto de 15 em 15 dias e no 18º eu já estou com um spray para a raiz. Tenho cabelo branco desde os 23 anos. Isso é um drama. Minha raiz hoje está dourada e tem mechas quentes e mechas ruivas. Como estou no Rio, a tendência é que ele vá abrindo e ficando loiro. Aí, corro e faço mechas vermelhas de novo. Gosto mais”, conta ela, que está com 41 anos.

 

Poliana tem duas tatuagens: a já famosa orquídea e uma caveira, na

coxa da mesma perna (Fotos: Gerard Giaume/ Ed. Globo)



A apresentadora faz análise desde os 18 anos – em fases distintas da vida –, mas não é de ficar mal por muito tempo. “Todo mundo tem um dia ruim. Questões com meus filhos, definitivamente, me desestabilizam. Às vezes, acho que estou com um problema enorme no trabalho e, quando chego em casa, vejo que o menino está com febre. O problema no trabalho diminui”, argumenta.

 

Para a jornalista, a terapia é um carinho consigo mesma. “Sou investigadora de mim mesma e observadora do outro. Sou muito forte, durona e aguerrida. Mas ser forte não faz com que eu não seja uma florzinha por dentro. Às vezes, as pessoas, sem querer e sem imaginar, machucam de alguma forma a florzinha. Até porque elas nunca imaginam que eu – sendo esse trator – guarde uma florzinha dentro de mim”, diz. 

 

Revista Quem

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