Em nome do Brasil: Thiago Marreta quer vitória no UFC em homenagem a vítimas de tragédias

Quando subir no octógono hoje, no UFC Praga, na República Tcheca, para enfrentar o polonês Jan Blachowicz, Thiago Marreta terá motivação extra.

O agora lutador do UFC precisou superar muita coisa na infância, como uma das piores enchentes da história do Rio de Janeiro, em 1996, onde perdeu sua casa.

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Como a cidade foi novamente afetada por tempestades nas últimas semanas, Marreta quer vencer pelas famílias que, como a dele, sofreram com as chuvas.

— Estou com isso na cabeça. Tanto a tragédia em Brumadinho como das chuvas no Rio. Só quem já passou por coisa parecida sabe como é. Então, claro, que isso me toca muito. Minha perda foi material, não perdi ninguém, e ainda assim foi algo muito difícil. Quero fazer uma homenagem às famílias caso eu vença — disse o lutador de 35 anos.

Da Cidade de Deus para o mundo, Thiago hoje brilha no UFC. Mas a história precisou de um “anjo”, o agente americano Alex Davis.
— Resolvi ir até os Estados Unidos encontrar o Alex. Fui até lá com a roupa do corpo e a passagem só de ida. Era o que eu tinha naquele momento — revelou.

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Com caneladas e socos, o meio-pesado escreveu seu nome no evento. Agora, ele pretende disputar o cinturão de sua categoria — hoje com o astro americano Jon Jones — ainda este ano. A estratégia é a mesma: nocautear quem vem pela frente.

— O UFC é imprevisível. Farei quantas lutas forem necessárias, contra quem for. O Jon Jones disse que irá defender o título, tomara que mantenha a palavra — avisou.

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