Cleudes Maria e Josias voltam a ficar juntos, só que agora na cadeia da Delegacia de Homicídios
Em mais uma reviravolta desse obscuro caso, Cleudes Maria Batista de Moraes, de 22 anos, mãe do bebê de 4 meses que teria sido atirado nas águas do rio Negro no último dia 14 de agosto, teve sua prisão preventiva decretada na manhã desta quinta-feira (3). O documento foi assinado pela juíza do 1º Tribunal do Júri, Mirza Telma de Oliveira Cunha.
Cleudes foi detida quando prestava depoimento ao delegado de Homicídios e Sequestros, Ivo Martins, que recentemente fez investigações na cidade de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), onde a suspeita mora. O delegado disse que Cleudes não estava esperando pela prisão. “Apesar de saber que poderia ser presa, ela não estava esperando. Ela ficou chorosa quando recebeu a ordem de prisão, mais até do que quando fala do próprio filho”, disse Ivo Martins.
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Reconstituição do caso vai esperar mais um pouco
O delegado disse que a reconstituição do suposto crime, que estava prevista para acontecer logo depois da Semana da Pátria, vai demorar um pouco mais. “Eu havia estipulado um prazo de dez dias, mas como as versões são muito contraditórias, vamos precisar fazer a simulação de ambas as histórias, e depois uma para confrontar as duas versões. Vai dar trabalho”, afirmou.
O pai de Pietro e acusado por Cleudes de ter jogado o bebê nas águas do rio, Josias de Oliveira Alves, de 29 anos, está preso desde o último dia 21 de agosto, quando compareceu à Delegacia de Homicídios para depor. O corpo da criança nunca foi encontrado.