28 de Marco de 2024 - Ano 10
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Política no Amazonas
17/10/2017

Era tudo conversa fiada: Francisco Deodato vai à Assembleia e desmente Amazonino Mendes e a si mesmo: 'Não há rombo de R$ 1,2 bilhão na Saúde'

Foto: Divulgação

Francisco Deodato desmentiu a si e o governador Amazonino Mendes ao afirmar que não há "rombo" na Saúde

O secretário de Estado da Saúde, médico Francisco Deodato, e o secretário executivo da Susam, Orestes Melo Filho, estiveram na manhã desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para esclarecer informações divulgadas pelo próprio secretário e pelo governador Amazonino Mendes (PDT) de que havia um rombo de R$ 1,2 bilhão no sistema de saúde estadual.

 

Na semana passada, o deputado Sabá Reis (PR) cobrou a presença de Deodato para esclarecer as declarações de que o novo governo havia encontrado um “rombo” no segmento da Saúde, sendo atendido na Sessão Ordinária desta terça.

 

Na sessão dirigida pelo presidente David Almeida (PSD), os deputados Sabá Reis (PR), Serafim Corrêa (PSB), Alessandra Campêlo (PMDB), Luiz Castro (Rede), Dr. Gomes (PSD), Abdala Fraxe (Podemos), Platiny Soares (DEM), Wanderley Dallas (PMDB), José Ricardo (PT), Ricardo Nicolau (PSD), Augusto Ferraz (DEM) e Belarmino Lins (PROS) tiveram participação ativa questionando o secretário.

 

Antes de apresentar os números da Susam, Francisco Deodato disse que houve um “mal entendido” e que o que ele havia dito "foi deturpado”, ressaltando que nunca proferiu palavras como “rombo” ou “desvio”, mas que teria recebido informações de que a Susam tem um déficit.

 

Deodato disse que o orçamento da Saúde para 2017 é de R$ 2,2 bilhões, dos quais, R$ 1,8 bilhão de orçamento inicial e R$ 400 milhões de suplementação.

 

Desse total, conforme o médico, até o final de agosto foi executado R$ 1,7 bilhão, restando um saldo orçamentário de R$ 494,2 milhões.

 

No entanto, até o encerramento do exercício de 2017, em dezembro, a Susam necessita de R$ 888 milhões. “Teremos um déficit orçamentário de R$ 393,8 milhões, relacionado às obrigações vigentes”, mencionou. Existem ainda serviços prestados sem contrato e contratos não renovados somando R$ 178,3 milhões. “Somando-se esses dois itens chegaremos a um déficit de R$ 572,1 milhões”, informou.

 

Segundo o secretário, os números que tem falado sãos os mesmos que o deputado David Almeida apresentou como governador interino ao entregar o governo ao atual governador Amazonino Mendes, porém as interpretações é que foram diferentes. “Quero esquecer esse desentendimento de informações e trabalhar na construção desse novo momento da saúde do Amazonas”, sintetizou.

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