Ricardo Colares também responde a processos criminais movidos por pessoas enganadas por ele em Manaus
O mandado de prisão preventiva do falso advogado Ricardo Colares Barros, 40, foi cumprido na última terça-feira, 29, em sua casa localizada na Rua dos Japoneses, Conjunto Parque Shangrilá, no bairro do Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.
A imprensa foi convocada e o falso advogado foi apresentado em uma entrevista coletiva realizada às 10h da manhã desta quarta-feira, no prédio da Delegacia Geral, situada na Avenida Pedro Teixeira, n° 180, bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.
De acordo com o delegado titular do 19º Distrito Integrado de Polícia, Aldeney Goes, que deu voz de prisão para Ricardo Colares, ele foi denunciado por forjar documentos, por se passar por advogado e aplicar golpe de R$ 23 mil em um dos clientes.
Um homem de 29 anos que foi vítima do falso advogado foi ouvido no 19º DIP e contou ao delegado que contratou os serviços de Ricardo Colares para mover uma ação judicial e pagou adiantado pelo honorários.
Colares foi apresentado à imprensa
e em seguida conduzido ao CDPM
A vítima não disse se deu alguma importância em dinheiro para o falso advogado mas entregou em suas mãos aparelhos celulares e efetuou compras para ele que custaram cerca de R$ 23 mil em lojas de vários centros comerciais de Manaus.
Durante a coletiva com a imprensa, o delegado Aldeney Goes revelou que Ricardo Colares é natural do Ceará, onde cursou Direito, foi estagiário da OAB naquele Estado e por esse motivo o acusado tem conhecimentos jurídicos.
O falso advogado já é reincidente em crimes de estelionato, já tendo respondido a cinco processos criminais na Justiça do Amazonas e atualmente tem quatro Boletins de Ocorrência contra ele registrados em Delegacia de Polícia de Manaus.
Delegado Aldeney Goes cumpriu mandado de
prisão do falso advogado (Fotos: Divulgação)
O mandado de prisão cumprido pelo delegado Aldeney Goes e sua equipe foi expedido no dia 2 de agosto de 2018 pela Justiça do Estado do Ceará, onde o falso advogado também responde a ações penais pelo crime de estelionato.
O delegado titular informou que a partir de agora o falso advogado vai ficar à disposição da Justiça e também confirmou que logo depois da enrevista coletiva Ricardo Colares seria encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).