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08/01/2018

Família adota garoto de 13 anos e descobre posteriormente que era na verdade uma criminosa de 35 anos. VEJA

Foto: Reprodução

Eles conhecem então Esther, uma garota de nove anos que a princípio não pareceu nada além do que uma menina de sua idade

Você já ouviu falar no filme A Órfã? Trata-se de um suspense norte-americano lançado em 2009 que conta a história de um casal que, após a morte de um dos filhos quando este ainda era um bebê, resolve adotar uma criança.

 

Eles conhecem então Esther, uma garota de nove anos que a princípio não pareceu nada além do que uma menina de sua idade. Atenção! O resto do texto contém spoilers.

 

No decorrer da trama a misteriosa menina começa a se envolver em eventos estranhos, incluindo a morte de um dos membros da família.

 

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Mais tarde, eles descobrem que ela na verdade não era uma criança, mas sim uma mulher de 33 anos, chamada Leena Klammer, vítima de um distúrbio hormonal raro e um passado pra lá de sombrio.

 

A verdadeira história por trás do filme


A história de Esther (ou Leena Klammer) basicamente foi inspirada na vida de Barbora Skrlová, uma mulher que viveu em Kurim, na República Checa, e protagonizou o “caso Mauerova”, considerado a pior situação de abuso infantil da história do país.

 

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Assim como Esther, Barbora era vítima de uma condição glandular que lhe permitiu ficar com a aparência de uma adolescente, mesmo que tivesse 33 anos.

 

Enquanto esteve na faculdade, ficou amiga de Katerina Mauerova, uma jovem que morava com a irmã, Klara, e seus dois sobrinhos, Ondrej e Jakub. Ambas as irmãs eram emocionalmente perturbadas e grandes fãs do misticismo, e acreditava que tinham descido a Terra com uma missão imposta por Deus.

 

 

 

Barbora, por outro lado, já havia passado por uma série de tratamentos para ajudarem com seu caráter violento e distúrbios psicológicos. Em uma determinada vez, fugiu da clínica onde estava internada e foi morar com as irmãs.

 

Barbora então explorou ainda mais a fraqueza mental das irmãs, influenciando-as negativamente. As três então entraram para o Movimento Graal, que pregava a seus integrantes a liberdade de confissões e tabus sociais.


Enquanto viveu com as irmãs, Barbora exibia sua dupla personalidade, a de uma mulher adulta e uma criança. Quando assumia esse lado infantil, ficava com ciúmes da relação de Klara com os filhos e, portanto, aos poucos começou a manipulá-los. Klara, por sua vez, acreditava que as crianças não estavam se comportando e, ao pedir conselhos à Barbora sobre o que fazer, esta sugeriu que os trancasse em jaulas.

 

Em 2007, a mãe de fato colocou as crianças em uma jaula, alimentando-as através das grades. Barbora também convenceu às irmãs a torturarem as crianças, que sofriam queimaduras de cigarros, choques, afogamento, agressão e até mesmo sessões de canibalismo.

 


Em determinado dia, Barbora teve a ideia de implantar câmeras de segurança para ver o que as crianças faziam na jaula.

 

No entanto, uma família que recentemente havia se mudado para a casa vizinha, também decidiu instalar câmeras no quarto do filho. No entanto, o que eles acabaram captando foi o sinal da câmera da casa ao lado, que mostrava duas crianças em uma jaula.

 

Desesperados, eles avisaram a polícia. Assim, no dia 10 de maio de 2007, as autoridades invadiram a casa ao lado e prenderam as duas irmãs, resgatando as duas crianças. Parada próxima à jaula eles encontraram uma terceira criança, que correu desesperada em direção aos agentes pedindo ajuda. Ela disse que seu nome era Anika, tinha 12 anos e era uma filha adotiva de Klara.

 



No momento em que foi guiada pelos polícias, a “criança” aproveitou um momento de distração e correu. Ela era na verdade Barbora, que fugiu para a Noruega assumindo uma identidade completamente diferente, dessa vez de um garoto de 13 anos, chamado Adam.


Adam então foi adotado por uma família e voltou a frequentar a escola, sem saber que a polícia ainda estava a sua procura.

 

Um ano depois, seu paradeiro foi descoberto e finalmente foi presa. Sua família adotiva ficou perplexa ao descobrir que a suposta criança de 13 anos que havia adotado era na verdade uma foragida de 35.

 

Barbora então foi extraditada para a República Checa, e julgada junto às irmãs Klara e Katerina. As crianças, por sua vez, foram entregues aos avós. 

 

Fotos: Reprodução 

 

Jornal Ciência

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