Grupo tricolor pereu oito titulares de 2017
Um vovô precoce. É como pode ser definido o clássico deste sábado, entre Fluminense e Botafogo, às 17h, no Maracanã.
Ainda que a rivalidade entre os dois seja sempre uma atração à parte, o duelo servirá muito mais como um teste de luxo para times ainda em formação.
No caso dos tricolores, o jogo será realizado apenas 17 dias depois da reapresentação.
De lá para cá, o Fluminense mal teve a oportunidade de treinar. Isso porque a delegação precisou viajar para os Estados Unidos, onde disputou o Torneio da Flórida — uma experiência que, se atendeu a interesses comerciais, tirou do técnico Abel Braga tempo para formar o time para esta temporada.
O Tricolor ainda tenta encontrar uma cara em 2018. Saíram oito jogadores (Diego Cavalieri, Lucas, Henrique, Orejuela, Wendel, Gustavo Scarpa e Wellington Silva) que ajudaram a formar a base do time durante boa parte do ano e chegaram apenas três reforços (Gilberto, Jadson e Airton).
Abel tentou até mesmo mexer no sistema tático para encontrar uma forma de suprir as perdas. Contra o PSV-HOL, única vez em que teve todos à disposição, o treinador apostou no 3-5-2. Nas derrotas para o Barcelona de Guaiaquil-EQU e para o Boavista, nas quais não contou com todos os atletas, o treinador arriscou, respectivamente, o 4-4-2 e o 4-3-3.
O clássico vovô será a segunda chance no ano para Abel usar sua força máxima, agora já Henrique Dourado. O jogador já externou sua vontade de sair e por isso não foi relacionado. Pedro atuará no lugar dele.
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