25 de Abril de 2024 - Ano 10
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23/02/2019

Gilmar Mendes alega 'motivo de foro íntimo' e deixa relatoria de habeas corpus de João de Deus

Foto: Reprodução

Com isso, haverá sorteio para a definição de um novo relator, que ficará responsável por analisar o pedido de liberdade

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou a relatoria do habeas corpus do líder religioso João Teixeira de Faria, conhecido como "João de Deus", preso desde 16 de dezembro do ano passado após ser acusado de assediar sexualmente mulheres que procuravam atendimento em seu centro espiritual em Abadiânia (GO).

 

Com isso, haverá sorteio para a definição de um novo relator, que ficará responsável por analisar o pedido de liberdade.


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Gilmar invocou o parágrafo primeiro do artigo 145 do Código de Processo Civil, segundo o qual "poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões". Como o habeas corpus no STF é sigiloso, não há mais detalhes do despacho de Gilmar.


Antes do estouro do escândalo de abuso sexual envolvendo João de Deus, alguns ministros do STF tinham uma relação estreita com ele. Quando ainda integrava a Corte, Carlos Ayres Britto ia a Abadiânia com frequência. Levou para lá o amigo Joaquim Barbosa, também ministro aposentado do tribunal. Barbosa foi atendido por João de Deus para auxiliar no tratamento de um problema que ele tinha nos quadris.


Na mesma época, Luiz Fux passou a ir também ao centro. Gostava de receber as energias do local. Luís Roberto Barroso também ia com frequência, acompanhado da mulher, que também era submetida a tratamento espiritual. Tanto ele quanto Fux ficaram próximos de João de Deus, com quem conversavam longamente nos momentos em que ele dizia não estar incorporado por entidades espirituais.

 

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O presidente do STF, Dias Toffoli, também já foi atendido por João de Deus uma vez. Na situação, quando foi levado por colegas da Corte, Toffoli não se submeteu a tratamento, nem ficou próximo de João.

 

O Globo

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