Gincana das Cores animam os alunos da Escola Estadual Roderick de Castelo Branco com brincadeiras, desafios e ação social

Muita cor, alegria e gritos de guerra. Foi nesse clima de festa que a Escola Estadual Roderick de Castelo Branco, no São José 4, Zona Leste de Manaus, abriu o segundo dia da Gincana das Cores.

Mas antes das competições iniciarem, as turmas fizeram um minuto de silencio em virtude do falecimento do professor Marcelino, conselheiro da turma do 2º ano 4.

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Na concentração, próximo ao portão de entrada da escola, era possível ter uma ideia do quanto os alunos levam a competição a sério. Cada equipe, com seu professor conselheiro e seus mascotes, entoavam seus gritos de guerra em meio a palmas.

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Na manhã desta terça-feira, os alunos receberam o resultado da doação de sangue que fizeram (uma das provas da competição) e entoavam seus “hinos” aos jurados, juntamente com a apresentação do mascote de cada equipe. Cada item apresentado vale 10 pontos.

Mascotes

Dentre os mascotes estavam: Minions, representando o grupo Amarelo; Penélope Charmosa (Rosa); Gladiadores (Marrom); Coelho (Branca); Pernalonga (Cinza), entre outros.

A gestora da escola, Roseane Vargas, diz que o projeto foi pensado em virtude da escola não ter quadra poliesportiva. “Os alunos reclamavam muito porque a atividade física era somente teórica então, nós pensamos em uma forma de entretenimento e ganho cultural também.

Foi aí que surgiu a Gincana das Cores, ela contempla o lado solidário dos alunos, onde o desafio é arrecadar alimentos, que são doados às instituições de caridades.

Esse ano arrecadamos dois mil e duzentos quilos de alimentos, não ultrapassamos essa quantidade porque o prazo da tarefa acabou”, frisou.

OSCs beneficiadas

As instituições contempladas são: Casa Mamãe Margarida, Casa Andrea, Lar Batista Janell Doyle. “Os alunos crescem como pessoa, nos conhecimentos gerais... tudo eles têm que conhecer.

É política, é atualidade, história, geografia, matemática é tudo. A escola visa muito essa questão do ser humano, do respeito”, disse a gestora Roseane Vargas.

A professora conselheira da equipe Amarela, Dilaila Sena, 47, falou da contribuição que essa atividade agrega para ela como pessoa e como docente.

“O trabalho é voltado para a pesquisa, os alunos têm que aprender a trabalhar em grupo. O ser humano tem que aprender a lidar com essa questão, é um engrandecimento para eles, como pessoa”, frisou a professora.

“Eles tiveram um preparo para escolher o mascote. Os Minions representam a união e a força, eles procuram trabalhar o bem, até de uma forma meio atrapalhada, que representa bem os jovens”, completou a orientadora.

Destaque

O mascote é considerado um item e deve estar presente em todos os dias da gincana. Os mascotes da equipe Marrom, (o casal de gladiadores) Jarlene Grana,16, e Leonardo Reis Soares, 16, ambos do 2º ano do Ensino Médio, falaram sobre a experiência de representar a turma.

Fotos: Lucas Abecassis / SEDUC

“O mascote tem várias responsabilidades, isso também é um aprendizado que nós adquirimos além do aprendizado cultural”, contou Jarlene.

“Ser mascote traz muitas reponsabilidades, uma delas é a confecção da própria roupa de mascote e todos os custos dela, e também tem que ser bastante alegre”, falou o estudante.

A gincana encerra nesta sexta-feira, 23, com a prova “Torta na Cara” que testa o nível de conhecimentos gerais de cada equipe. A Escola Estadual Roderick de Castelo Branco, faz parte da Coordenadoria Distrital de Educação 4, da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino.