Depois da cassação pela Justiça Eleitoral do governador José Melo por compra de votos, venceu a eleição para o mandato-tampão Amazonino Mendes, com a promessa de arrumar a casa em 14 meses.
Não obstante, a única casa que ele arrumou foi a sua própria mansão às margens do rio Tarumã com a construção de um muro milionário que custou mais de três milhões de reais - hoje sob investigação do Gaeco do Ministério Público do Estado do Amazonas.
Conforme o "PORTAL DO ZACARIAS" noticiou seguidas vezes, a herança maldita deixada por Amazonino Mendes é de terra arrasada, muito descaso e desorganização absoluta em setores vitais como saúde, segurança e educação.
No desespero de conquistar o seu quinto mandato de governador do Amazonas, o velho cacique endividou o Estado e prometeu mundos e fundos para seus aliados, fornecedores e servidores públicos.
A greve dos professores reivindicando um reajuste de 15% (quinze por cento) é a prova mais evidente da armadilha deixada por Amazonino Mendes para o seu sucessor no palácio da Compensa.
A reivindicação dos trabalhadores da educação é mais que legítima, porém o momento não é adequado para o seu atendimento.
A economia do Brasil passa por uma crise jamais vivida antes, e o dialogo é a melhor forma para a solução do impasse sem comprometer o direito dos educadores nem a saúde financeira do Estado do Amazonas, deixada em frangalhos pelo governador-tampão Amazonino Mendes.
Somente com a reorganização administrativa e financeira do Estado do Amazonas será possível conceder todos os reajustes justos e merecidos pelos servidores públicos estaduais.
Havendo a prevalência do bom senso, todos sairão vitoriosos, especialmente os alunos, que não podem perder o ano letivo por culpa exclusiva dos desmandos administrativos e financeiros ocorridos no passado. (AZ)