Ônibus vão parar em Manaus nesta sexta-feira
As centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocaram uma greve geral nacional para esta sexta-feira (28) contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).
Algumas categorias profissionais já confirmaram a adesão à paralisação nas principais capitais brasileiras.
Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência não quis comentar a mobilização.
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Em diversas ocasiões, Temer disse que as reformas são necessárias para o país voltar a crescer e retomar a geração de empregos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a dizer que sem a reforma da Previdência o Brasil pode "quebrar".
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Sobre a reforma trabalhista, Temer tem dito que é necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho.
A mobilização promete afetar serviços essenciais para a população, como o transporte urbano.
Também vai ficar difícil voar na sexta-feira. Os aeroviários de todo o país aderiram à paralisação e prometeram cruzar os braços nos principais aeroportos brasileiros.
Confira quem já disse que vai parar:
Você é a favor da greve geral convocada para a sexta-feira (28)?
Manaus
Professores da rede pública, aeroviários, motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo e bancários confirmaram que vão suspender as atividades nesta sexta.
São Paulo
- Aderiram:
Os motoristas e cobradores que circulam na cidade de São Paulo prometeram parar já a partir da 0h de sexta-feira. As atividades só serão retomadas à 0h de sábado (29).
Os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) confirmaram adesão à greve geral. Sendo assim, cruzarão os braços os trabalhadores das linhas 7-rubi, 8-diamante, 9-esmeralda, 10-turquesa, 11-coral (Luz-Estudantes) e 12-safira (Brás-Calmon Viana).
Os metroviários de São Paulo também vão participar da greve, com exceção da linha-4-amarela. As sete estações da linha (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Fradique Coutinho, Paulista, República e Luz) vão funcionar normalmente.
Os bancários paulistas também vão paralisar suas atividades na sexta-feira.
Na educação, os professores da rede privada de ensino decidiram aderir à paralisação. Tanto os professores da rede estadual quanto da municipal de São Paulo já haviam anunciado a adesão.
Os aeroviários de Guarulhos estarão em greve a partir das 6h de sexta, sendo que 30% dos funcionários devem manter as atividades.
Os trabalhadores da saúde de alguns hospitais públicos de todo o Estado de São Paulo também prometeram parar. Segundo o Sindsaúde-SP, 13 unidades hospitalares vão participar da greve integralmente, como o Hospital Cachoeirinha (zona norte), e outros dez se comprometeram a paralisar as atividades durante parte do dia, como o Hospital Estadual Mandaqui (zona norte).
Rio de Janeiro
As forças de segurança do Rio decidiram por unanimidade aderir à greve. Agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos e pessoal da área administrativa, assim como delegados da Polícia Federal, delegados da Policia Civil, demais cargos da Polícia Civil e policiais rodoviários federais vão cruzar os braços.
Motoristas, cobradores e fiscais de transporte público na capital fluminense decidiram aderir à greve geral. A expectativa é de que ônibus, BRT, VLT e transporte escolar fretado não circulem na sexta na capital fluminense.
Bancários do Rio também decidiram parar na sexta-feira.
Na educação, tanto professores da rede pública (municipal, estadual e federal) como da rede privada de ensino vão parar.
Os servidores do Poder Judiciário também vão paralisar os serviços. O fórum vai atender apenas demandas emergenciais.
O Sindicato dos Médicos anunciou apoio incondicional ao movimento de paralisação, mas que ficará a critério de cada profissional discutir em seus locais de trabalho, tanto nos serviços públicos como na rede particular, as formas de organização para fazer a greve sem prejudicar o atendimento.
No Rio, um dos atos da greve será em frente à Alerj
Foto: Luiz Souza / Fotoarena/Estadão Conteúdo
Belo Horizonte
Os motoristas de ônibus e demais trabalhadores rodoviários de Belo Horizonte e região aderiram à greve geral. Eles vão parar a partir da 0h de sexta-feira, por um período de 24 horas.
Os funcionários do metrô da capital mineira e de Contagem, na Região Metropolitana, também aderiram à greve.
Os bancários da capital mineira e região aprovaram em assembleia a participação no movimento.
Os professores da rede estadual prometeram uma participação massiva na greve na sexta, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais. Os municipais de Belo Horizonte decidiram parar já a partir da quinta (25). As escolas não funcionarão por dois dias.
Os professores da rede privada de ensino também decidiram paralisar as atividades nesta sexta.
A Associação dos Docentes da PUC Minas também anunciou que os professores da faculdade decidiram pela adesão à greve.
Os profissionais de saúde farão paralisação, e deverão cumprir somente a escala mínima, exigida por lei. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, as unidades da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), composta por 21 unidades incluindo capital e interior, estarão somente com a escala mínima. Os trabalhadores da saúde municipal também são esperados na greve geral.
O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais anunciou adesão à greve.
A Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos e o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais disseram que a categoria vai parar.
Brasília
Os rodoviários do Distrito Federal também vão aderir à greve. Eles paralisarão a partir das 0h no dia 28.
Os metroviários do DF também decidiram não trabalhar nesta sexta. A categoria paralisará suas atividades das 0h às 23h59 desta sexta-feira (28).
Os bancários confirmaram a participação da categoria na mobilização nacional.
Professores de 30 escolas particulares confirmaram adesão à greve, segundo o Sinproep-DF (Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal).
Curitiba
Os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba, representados pelo Sindimoc, já confirmaram que vão aderir à paralisação da sexta.
Os servidores públicos de Curitiba também vão participar da greve geral. Representados pelo Sismuc, a decisão não afeta os guardas municipais, auditores fiscais, servidores da Câmara Municipal de Curitiba e professores municipais – no entanto, esses profissionais também vão aderir ao movimento.
Os professores e servidores das escolas municipais e estaduais vão também aderir à paralisação. Além disso, o Sindicato dos Professores do Paraná (Sinpropar), que representa os profissionais da rede particular de ensino (entre 12 e 15 mil profissionais), também vai parar nesta sexta-feira. Será a primeira vez que o Sinpropar fará uma paralisação desde 1943.
Os servidores estaduais da saúde também não vão trabalhar na sexta. O Sinditest-PR, que representa os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Hospital de Clínicas, segue o mesmo caminho.
Os aeroviários e trabalhadores da limpeza urbana também decidiram parar.
Recife
Os rodoviários da região metropolitana do Recife decidiram pela participação na greve geral. O serviço ficará suspenso a partir da 0h da sexta.
Os metroviários vão aderir à greve.
Os bancários de Pernambuco também decidiram aderir à paralisação.
Polícia civil e professores das universidades federais e estadual vão cruzar os braços.
Os servidores municipais e estaduais também estão com a paralisação aprovada, mas a adesão ainda é incerta.
Os voos também devem ser afetados pela greve dos aeronautas e aeroviários.
Fortaleza
Servidores municipais vão cruzar os braços, entre eles agentes de trânsito, saúde e endemias.
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Professores da rede pública também decidiram parar assim como os bancários.
Os rodoviários da capital confirmaram a adesão ao movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará também anunciou paralisação dos ônibus na capital, mas a adesão dos trabalhadores ainda é incerta.
Salvador
Os motoristas, cobradores e fiscais do transporte urbano da capital baiana fazem greve geral.
Professores da rede pública e privada também aderiram ao movimento.
Trabalhadores da saúde vão participar da paralisação e serviços ambulatoriais serão suspensos, e apenas emergências serão atendidas, segundo o Sindicato da Saúde.
Porto Alegre
Entidades ligadas aos rodoviários e metroviários informaram que as categorias vão aderir à greve.
Os bancários também aprovaram a adesão da categoria à paralisação.
Nas escolas, professores das redes municipal, estadual, privada e federal vão paralisar as atividades.
Os aeroviários também confirmaram adesão ao movimento.
Belém
Aeroviários, bancários e professores da rede pública vão cruzar os braços na capital paraense.
Os rodoviários vão definir se a categoria participará da greve em assembleia às 17h desta quinta (27).
Goiânia
Os policiais civis confirmaram adesão à paralisação desta sexta. O efetivo policial será reduzido para 30% até às 9h do sábado (29).
Os aeroviários decidiram se juntar à mobilização e cruzar os braços por 24 horas, o que deve impactar a realização de voos no Aeroporto Internacional Santa Genoveva.
Bancários também vão paralisar as atividades nesta sexta.
Maceió
Professores da rede municipal e estadual, além de Universidade Federal de Alagoas.
Os rodoviários também decidiram circular apenas a partir do meio-dia.
Bancários, urbanitários, aeroportuários, ferroviários também vão paralisar as atividades.
João Pessoa
A CUT afirma que pelo menos 29 categorias decidiram aderir a greve, entre elas comerciários, trabalhadores da construção civil, ferroviários e servidores de diversos órgãos de todas as esferas.
Motoristas e cobradores aderiram a paralisação. A Associação de Magistrados também aprovou entrada na mobilização.
São Luís
Os ônibus não vão circular da meia noite até as 16h de sexta.
Professores e bancários também aderiram ao protesto.
Natal
Os rodoviários decidiram retirar 60% da frota, e apenas 40% dos ônibus vão circular nas ruas.
Petroleiros, bancários, professores e servidores de diversas categorias também decidiram aderir ao movimento, como policiais civis e agentes penitenciários.
Aracaju
Servidores do Judiciário e do Estado, bancários e comerciários.
Teresina
Escolas da rede pública e algumas particulares suspenderam aulas por conta da greve. As universidades Federal e Estadual do Piauí e Instituto Federal também não terão aulas.
Os bancários também decidiram parar.
Uol