28 de Marco de 2024 - Ano 10
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Manaus
24/11/2018

Há quase 2 meses sem salário, técnicos de enfermagem contratados pela 'Manaós Serviços de Saúde' ameaçam parar a partir deste sábado e pacientes podem morrer no '28 de Agosto'

Foto: Reprodução

É isso mesmo que você leu no título desta postagem: pacientes, sobretudo os que está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), podem morrer no Hospital e Pronto-Socorro "28 de Agosto", se os cerca de 300 técnicos de enfermagem que trabalham lá decidirem cruzar os braços a partir deste sábado, como eles vem prometendo em grupos de WhatsApp desde o início da semana.

 

Motivo: eles estão há quase dois meses com o salário atrasado. 

 

A Manaós Serviços de Saúde, para a qual eles trabalham, alega, segundo os próprios técnicos, que não pagou o salário de outubro porque a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) atrasou o pagamento da empresa.

 

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Segundo uma funcionária, só na UTI trabalham 30 técnicos de enfermagem intensivistas e, se eles pararem, "os pacientes podem vir a óbito porque não terá ninguém para cuidar deles".

 

Ela acrescentou que desde o início deste mês muitos técnicos têm faltado diariamente em protesto contra o atraso no salário.

 

"O 28 de Agosto está á beira de um colapso", ressaltou ela.

 

Em nota divulgada em um grupo que mantém no WhatsApp, a Manaós Serviços de Saúde, com o claro objetivo de intimidar os funcionários, adverte-os que, caso haja paralisação, terá de descontar os dias não trabalhados e que "as faltas reflerirão negativamente nas férias e outras parcelas, como FGTS, etc.". 

 

Veja a nota:

 

"A Direção da Manaós Serviços vem acompanhando nos últimos dias as conversas neste grupo sobre a possível paralisação dos serviços no 28 de Agosto em decorrência do atraso do salário de outubro. É perfeitamente compreensível o desconforto de todos aqueles que diariamente se dedicam a tornar a saúde do Estado digna e qualificada, no entanto, esse é um momento de união e temos a certeza que esse problema será equacionado o mais breve possível. A paralisação, apesar de tê-la aparentemente como uma medida de solução, na verdade, só agravará a situação, já que teremos de descontar o(s) dia(s) não trabalhado(s) e a(s) falta(s) refletirá(ão) negativamente nas férias e outras parcelas, como FGTS, etc.

 

A empresa vem envidando todos os esforços para resolver a situação, buscando alternativas viáveis e reunindo diariamente com representantes do Estado para receber os pagamentos atrasados, encontros esses que vêm evoluindo e esperamos que nos próximos dias possamos atualizar o pagamento, pelo que contamos com a ajuda de todos os nossos colaboradores para a continuidade ininterrupta do serviço de qualidade que prestamos.

 

Cordialmente,

A Direção."

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