28 de Marco de 2024 - Ano 10
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03/07/2015

Incidente de trânsito em Manaus gera conflito entre polícias Civil e Militar, com ofensas, ameaças e arma na cabeça

Foto: Reprodução / Internet

O tenente Wesley Rojas figura no registro do boletim (BO) como autor de injúria e ameaça

Um elemento armado já oferece risco bastante para os que estão à sua volta, imagine um que esteja descontrolado e que saque sua pistola por qualquer bobagem. A coisa pode ser ainda pior se do outro lado estiver uma pessoa com o mesmo perfil psicológico de desequilíbrio do agressor. A tragédia, então, é certa.


Isso foi o que por pouco não aconteceu na tarde da última sexta-feira (27) na avenida Cravina dos Poetas, próximo à rua Constantinopla, no conjunto Ajuricaba, no bairro da Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus. Um confronto entre servidores das polícias Civil e Militar do Estado.


De um lado, o investigador Edson Barbosa Maciel, lotado na Delegacia-Geral da Polícia Civil, e do outro, o segundo tenente Wesley Paolo Fernando de Lima Rojas, do Comando-Geral da Polícia Militar.


Por volta de 13h30, o investigador Maciel conduzia uma viatura descaracterizada da Polícia Civil pela via quando, de repente, surge em ultrapassagem perigosa e proibida pela direita um Toyota Corolla, de placa NOY 9841, passando tão apertado que os retrovisores laterais de ambos os veículos chegam a se tocar, sem que sejam quebrados, contudo.


Só que, além da manobra proibida, o tenente da Polícia Militar Wesley Rojas achou-se no direito de trancar a viatura do investigador a uns 100 metros à frente, segundo registrado em BO (boletim de ocorrência) no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Para completar a cena, o oficial teria baixado o vidro do seu carro e, apontando uma pistola .40 para a cabeça do policial civil, ameaçou atirar.


Consta no boletim da delegacia do 6º DIP, feito no início da noite daquele dia, que o tenente Wesley Rojas, acompanhado de uma bonita jovem de cabelos lisos e pretos, de tez morena clara, passou a ofender moralmente o colega servidor com palavras de baixo calão, de “fdp” pra cima, como fez questão de relatar oficialmente a vítima no registro da ocorrência, onde o policial militar é denunciado dolosamente por injúria e ameaça.
 

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