18 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
18/05/2017

Inquérito especial sobre laços com a Rússia divide EUA, diz Trump

Foto: Yuri Gripas / Reuters

Presidente critica necessidade de promotor especial e corta pergunta sobre Comey

Reunido com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o chefe de Estado americano, Donald Trump, criticou a necessidade de uma investigação independente sobre supostos conluios de sua campanha presidencial de 2016 com o governo da Rússia. Na Casa Branca, ele foi enfático ao negar que tenha pedido ao demitido diretor do FBI, James Comey, que parasse o inquérito:

 

— Não. Não. Próxima pergunta — cortou.

 

Segundo Trump, a pressão de políticos sobre o caso investigado pelo FBI e pelo Congresso é "uma caça às bruxas", tendo levado à indicação do ex-diretor Robert Mueller como promotor especial do caso.

 

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— Acho que temos um país muito dividido por causa disso, entre outras coisas. Queremos unir os EUA. Achei que (a saída de Comey) fosse uma decisão bipartidária, já que tantos democratas diziam coisas terríveis sobre ele. Precisávamos de um diretor forte. Queremos deixar essa situação para trás — disse Trump, destacando ser "necessário que se governe".

 

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Trump e Santos defenderam a aliança estratégica no combate à criminalidade e o tráfico de drogas em seus países. Como tema de preocupação comum, ambos destacaram na Casa Branca a urgência de ser alcançada uma solução humanitária frente à crise na Venezuela, que Trump chamou de "desgraça para a Humanidade" e diante da qual os EUA devem aplicar novas sanções econômicas. O presidente americano ainda disse que o impasse político em meio ao inquérito sobre laços com a Rússia divide seu país.

 

— O presidente Santos me dizia que a Venezuela era riquíssima e muito forte. Agora está atingida pela pobreza. Falta comida, há muita violência. Faremos o que for necessário para ajudar a consertar isso, num nível humanitário. Você vê o quanto de petróleo há na Venezuela. Como isso foi capaz de acontecer? É inacreditável. O que acontece agora é uma desgraça para a Humanidade — destacou Trump, citando termos como "problema horrível" e "nada que tenhamos visto em muito tempo".

 

Santos, por sua vez, agradeceu pelo apoio americano em períodos importantes na História de seu país, como o combate aos cartéis do narcotráfico, nos anos 1990, e na reconstrução do país após anos de guerra.

 

— Espero que o senhor possa visitar uma Colômbia em paz — convidou Santos.


Trump, por sua vez, foi enfático em defender sua política de firmes ações contra a entrada de drogas e gangues criminosas. Defendeu o muro ("Funciona. Pergunte a Israel", disse ele), enquanto Santos foi evasivo, relatando as ações internas como a substituição de cultivos de coca por outras plantas em áreas de selva.

 

— A melhor forma de combater as drogas é trabalhar em conjunto.

 


Santos e Trump conversam durante encontro na

Casa Branca (Foto: Susan Walsh / AP)

 

O Globo

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