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25/03/2017

Jejum intermitente: Mitos e verdades sobre a dieta polêmica. Conheça!

Foto: Reprodução / Internet

Não é preciso contar calorias na sua dieta

Déborah Secco disse, sem medo, que a dieta foi responsável por ajudá-la no emagrecimento após a gravidez.

 

Sabrina Sato se preparou para o Carnaval com ela. Juliana Paes já experimentou a técnica... Cada vez mais popular entre as famosas, o jejum intermitente ganha força e, também, dúvidas a respeito dos reais benefícios que pode proporcionar.

 

Pense naqueles dias em que você acorda atrasada e precisa deixar o café da manhã de lado, por exemplo. A ideia aqui é similar: pular refeições para diminuir a quantidade de comida ingerida durante o dia.

 

Com pausas mais prolongadas entre uma ingestão e outra, a tendência é que, na teoria, menos calorias sejam consumidas ao longo do dia, levando assim ao emagrecimento. Bastante restritiva e um tanto radical, a técnica precisa de um acompanhamento médico intenso para checar se o paciente está apto a fazê-la e se está se adaptando ao período de privação alimentar.

 

Para entender como o processo funciona, a Glamour bateu um papo com experts e dissecou a verdade por trás das ideias mais disseminadas sobre o método.

 

Confira:

 

 

Não consumir nenhum alimento ou líquido durante o período de jejum


Mito. “É imprescindível que entre os intervalos das refeições haja o consumo de água ou chá natural (sem adição de açúcar ou adoçante) para que o corpo se mantenha hidratado”, afirma a nutricionista Cynthya Abreu, da clínica Daia Venturieri.


A dieta diminui o nível de gordura no sangue e fígado


Verdade
. “Ao passarmos por longas horas sem nos alimentarmos, nosso corpo ativa um mecanismo de geração alternativa de energia, que libera hormônios usados na transformação da gordura em combustível. Quando essa ação ocorre, temos a diminuição da gordura localizada (aquela que aparece no abdômen e no culote, por exemplo) e também a queda da gordura presente no sangue e no fígado, pois esta passará a ser usada como fonte de energia”, explica a endocrinologista Mariana Farage Martins.

 

Deborah Secco em viagem à Bahia (Foto: Reprodução/Instagram)
 


Na hora da quebra do jejum, você pode comer o que quiser


Mito
. “A cada alimentação, é muito importante fazer uma refeição completa e equilibrada para que o corpo reponha os nutrientes e vitaminas necessários para se manter até a próxima. Proteínas, carboidratos e uma fonte de gordura boa, como sementes oleaginosas, por exemplo, são essenciais para equilibrar o prato”, afirma a nutricionista Chris Castro.

 

Pessoas que fazem dietas restritivas voltam a engordar (às vezes, ainda mais!)


Mito. Apesar de muita gente acreditar nisso, a verdade é que as dietas são temporárias. Por isso, é muito importante que uma reeducação alimentar e de hábitos seja feita ao fim delas para que o resultado não seja perdido. “Não existe uma relação entre a velocidade do emagrecimento com o tempo para o ganho de peso. Após qualquer dieta, é necessário aderir a uma vida mais saudável para manter o que foi conquistado”, indica a endocrinologista Mariana Farage Martins.


Pode ser feita por qualquer pessoa

 


Mito. Existem algumas restrições para quem pode seguir essa dieta. "[O jejum intermitente] não é indicado para pessoas com diabetes por conta da hipoglicemia que pode ser causada por longas horas sem comer. Também não é aconselhável para crianças, adolescentes, idosos e gestantes pela pouca quantidade de nutrientes ingeridos [ao longo do dia]", explica Cynthya. "Uma pessoa com problemas hepáticos ou renais, por exemplo, não conseguem lidar com os ácidos que o corpo produz durante o jejum, o que pode agravar a doença", diz Mariana.


É liberado se exercitar durante a dieta

 

Fotos: Reprodução / Internet


Verdade. Porém, preste atenção aos horários escolhidos para malhar! “Tente adequar a sua rotina para que o momento da atividade física fique próximo ao das refeições. O ideal é que o exercício seja feito em até duas horas após a alimentação, assim o corpo terá energia suficiente para aguentar o esforço”, explica a nutricionista Chris Castro.

 

Dietas radicais aumentam a perda de massa magra


Mito.
“É normal em qualquer dieta perder um pouco de massa magra. Principalmente no início, quando o corpo ainda está se adaptando a nova quantidade de nutrientes disponíveis. Depois de algum tempo, no entanto, o organismo se adapta e passa a queimar mais gordura para transformá-la em energia e evita, assim, o consumo da massa magra”, ressalta a endocrinologista Mariana Farage Martins. 

 

Revista Glamour

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