Em complemento a acordo de delação premiada, empresário aponta que contratos de publicidade com rádio de Senador eram fachada
Contratos de publicidade entre a JBS e a rádio Arco Íris, afiliada da rede Jovem Pan em Belo Horizonte, eram fachada para o pagamento de uma “mesada” do empresário Joesley Batista ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).
É o que disse o empresário da JBS em complemento feito em acordo do seu acordo de delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O pagamento, de 50.000 reais, era “para o custeio mensal das despesas” do senador tucano, de acordo com o empresário. Junto com o depoimento, Joesley entregou dezesseis notas fiscais emitidas pela rádio Arco Íris – na qual Aécio era sócio da irmã, Andrea Neves – que trazem a JBS como a empresa contratadora da publicidade.
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O empresário diz que não sabe se em algum momento foram veiculadas publicidades do seu grupo, mas que a finalidade dos pagamentos, que somaram 864.000 reais, era pagar propina à família do senador tucano.
Nesta semana, Aécio Neves se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de pedir 2 milhões de reais em propina ao mesmo Joesley, a partir de gravações de áudio feitas pelo empresário.
Aécio Neves é réu no STF acusado de pedir 2 milhões de
reais em propina a Joesley
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Aécio diz que o valor de quatro parcelas semanais de
500.000 reais era um empréstimo pessoal
Defesa diz que Joesley se aproveita de “uma relação comercial lícita”
para “forjar mais uma falsa acusação” (Fotos: Reprodução)
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